As Bases de Meu Ministério.

É preciso fundamentar aquilo que queremos e fazemos de nossa vida! Isto se prioriza nas Sagradas Escrituras quando lemos: “Se alguém diz que está em Cristo, deve andar como Ele andou!” (1ª João 2:6).

As Doutrinas que irei indicar aqui são rigorosa e essencialmente “minhas” e não são as Doutrinas da OMEBE e nem são as Doutrinas da AMICREI – entidades onde estou lotado como membro da congregação, mas que, dentro dos limites da fé protestante que nos une, não me deram qualquer representatividade formal e, o meu Ministério é reconhecido por elas como “Independente” e “Autossustentável” – repito: a Declaração de Fé aqui disposta é unicamente “minha” particular.

Uma passagem do livro do eminente Pr. Rick Warren serve aqui à uma profunda consideração: “A questão não é você. O propósito de sua vida é muito maior que sua realização pessoal, sua paz de espírito ou mesmo sua felicidade. É muito maior que sua família, sua carreira ou mesmo seus mais ambiciosos sonhos e aspirações. Se você quiser saber por que foi colocado neste planeta, deverá começar por Deus. Você nasceu de acordo com os propósitos dEle e para cumprir os propósitos dEle.” (WARREN, Rick. ‘Uma Vida Com Propósitos’; Editora Vida; São Paulo, 2002, p. 17).

Com esta nítida percepção que se alinha perfeitamente com minha crença primária, que se evidencia em meu Manifesto Pastoral; entendo que a minha linha de pensamento, palavras, ações e projetos, deve harmonizar-se com esta visão: estar em Cristo, andar como Cristo andou, servir a Cristo e acima de tudo, aceitar humildemente a Sua dominação sobre minha vida. (Gálatas 2:20).

Bem, é nesta exata situação que preciso organizar um Código de Crenças que constituem uma lista de princípios Constitucionais da minha vida. E, longe de apontar aqui neste breve espaço um enorme estudo exegético sobre cada um dos pontos essenciais primários, farei aqui uma manifestação declaratória da minha declaração de fé.

DOUTRINA DOS PRINCÍPIOS ELEMENTARES.

  1. As Sagradas Escrituras: Creio que a Bíblia, publicada sob a chancelaria da Sociedade Bíblica do Brasil, com 66 livros da tradução clássica do protestantismo, é a Palavra Escrita de Deus, e que este Santo Livro só pode ser compreendido mediante a comunhão sincera do leitor com o Seu Autor Divino. Compreendo que este Santo Livro contém a revelação essencial para a vida presente e para a imortalidade, conforme declaradas em Cristo. Para mim a Bíblia é a base da revelação do ideal de Deus Pai no governo do Universo, o código de valores para o caráter, a norma de avaliação da experiência, o centro de compreensão de doutrinas e o registro essencial dos atos de Deus na História. Seu grande foco é a exposição da realidade que o Seu Unigênito Filho ocupa na existência do Universo, bem como Sua vinda ao nosso Mundo, Sua vida, morte, ressurreição e atos atuais no Santuário Celestial, onde assentado à direita do Pai Todo Poderoso lidera a restauração do Universo conforme o ideal original manifesto na Criação. É para mim a Palavra de Deus inspirada e infalível (João 5:39; João 17:17; 1ª Coríntios 4:6; 2ª Timóteo 3:16-17; 2ª Pedro 1:21; Lucas 24:44; João 8:31-32; Romanos 15:4-6; Salmo 119:105; Tiago 1:5,6; Jeremias 34:16; Mateus 22:29).
  2. A Divindade: Creio em Deus o Pai, em Seu Filho que é conhecido como “o Messias ou o Cristo – Ungido esperado por Israel” (que chamo de Yehôshua’ Mashiah) que é meu Salvador e Senhor, e na Obra do Espírito Santo que é o único poder capaz de regenerar a minha vida capacitando-me para estar pronto para a vontade de Deus. Sou um adorador do Deus Pai por ser meu Criador, sou adorador do único Filho gerado pelo Pai (unigênito) porque o Pai assim me ordenou nas Escrituras e, compreendo que o Espírito do Pai e do Filho Se manifesta na vida humana como o Consolador. (Mateus 11:27; 1ª Coríntios 8:5-6; 2ª Coríntios 13:13; João 16:7-16; Deuteronômio 6:4-9; João 17:3; Judas 1:20-21; Apocalipse 14:6-7; 2ª João 1:7-10; Atos 17:22-31; Romanos 1:20-23; Isaías 26:3-4; João 16:7-13; João 17:1-3; 14:6-9; 15:1-5; 14:23).
  3. A Finalidade Moral da Vida Humana: Creio que o ser humano é um Santuário para habitação do Espírito Santo de Deus Pai e do Seu Filho e que, possuindo sete dimensões harmoniosas e complementares entre si, pode ter o desenvolvimento do equilíbrio mediante a obediência as Leis Naturais, que são Leis de Deus. As sete dimensões são: físico, emocional, mental, espiritual, familiar, social e ecológica. A finalidade moral da existência humana é ser morada do Espírito de Deus (Pai e Filho) em toda a Sua plenitude, dentro dos limites de receptação determinadas pelo Criador. As escolhas humanas determinam o tipo de existência que cada pessoa terá e, estas escolhas influenciam outras pessoas, de sorte que o ser humano é responsável por suas escolhas moralmente diante do Deus Eterno. (1ª Tessalonicenses 5:23; Romanos 12:1-3; Mateus 4:23; João 10:10; Gênesis 4:6-7; Romanos 14:12; 1ª Coríntios 10:29; 2ª Coríntios 13:5-6; Deuteronômio 30:19-20; Ezequiel 18:20-28; João 15:1-5; 1ª João 5:10-12).
  4. A Natureza Humana: Creio o ser humano não possui uma alma, mas que é uma alma vivente, indivisível, e que na morte não fica vivo, mas em estado de absoluta ausência, permanecendo nela em estado de espera até que o dia em que o Deus Pai Todo-Poderoso promoverá a Segunda Vinda de Cristo e então, tal pessoa será revivida para a vida eterna ou, depois do milênio que ocorrerá após a referida segunda vinda de Cristo será ressuscitada para a perdição eterna. Não creio nos postulados espíritas, espiritualistas, na teosofia, no ocultismo ou no esoterismo, não creio na adoração ou comunicação com os mortos e sob hipótese alguma creio em doutrinas que insultam a morte vicária de Cristo em favor da espécie humana na cruz do Calvário, tentando anular a Sua morte expiatória colocando em seu lugar uma suposta reencarnação salvífica. Para mim a ilusão da imortalidade do espírito humano se dá mediante a influência espiritual malévola de Satanás, o adversário de Deus e da espécie humana que, segundo a narrativa bíblica, nossos primeiros pais se permitiram dominar caindo em pecado e foram possuídos da dominação ilegítima e despótica deste inimigo de Deus, tornando-se desde então sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências. Nascem com fraquezas e tendências para a desobediência das Leis Naturais e Morais, que são Leis de Deus. Mas Deus, em Cristo somente, reconciliou consigo o Mundo e por Este meio único pode pôr Seu Espírito nos seres humanos, restaurando-os da queda existencial onde estão. Para mim o ser humano foi criado originalmente bom e justo, mas perdeu essa natureza por cair voluntariamente em pecado (Gênesis 1:26-31 e 2:7; Eclesiastes 12:7; Eclesiastes 3:19-22 e 9:4-10; Hebreus 9:27-28; 1ª Tessalonicenses 4:13-18; Apocalipse 20:1-10; Gênesis 3:1-3; Romanos 8:20-21; Efésios 6:8-12; Deuteronômio 18:9-14).
  5. O Grande Conflito Universal: Creio que há um grande conflito entre forças do bem e do mal. Compreendo que há um ser denominado Satanás (Adversário) pelas Escrituras Bíblicas, que comanda uma imensa rebelião contra o governo de Deus o Pai e Seu Filho Unigênito, mas sei que, pelo testemunho das Escrituras, este ser está derrotado nos seus interesses e aguarda, conforme a presciência de Deus, a sua própria aniquilação para todo o sempre conjuntamente com todos os demais seres que conspiram e cooperam contra o Reino de Deus. Esse conflito se originou no Céu quando Lúcifer (portador de luz, depois denominado Satanás), um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, decidiu opor-se à decisão de Deus Pai de exaltar Seu Filho Unigênito à condição de digno de adoração. Satanás, enciumado desta decisão e do decreto divino induziu com grande inteligência os anjos celestiais a uma rebelião que está agora próxima de seu fim. Para favorecer Seus filhos leais neste conflito, o Pai, mediante Cristo, comunica-Se a Si mesmo numa manifestação espiritual capaz de estar na mente e no corpo das pessoas e também envia Seus santos anjos para proteger, amparar e ajudar na guia da vida. É nosso alto privilégio participar deste conflito como combatentes do Reino de Deus e selar nossa vida com esta escolha. (Efésios 6:12-18; Ezequiel 28:12-19; Isaías 14:12-19; Apocalipse 12:7-12; Gênesis 3:1-7; Mateus 4:1-11; Marcos 9:14-29,38-41; 2ª Coríntios 4:3-6; 2ª Coríntios 2:7-11; 1ª Coríntios 10:14-22; 2ª Coríntios 6:11-18; 1ª Pedro 5:6-11; Hebreus 1 e 2).
  6. A Criação: Creio que Deus o Pai é o Criador de todas as coisas, que gerou Seu Filho Unigênito nos dias da eternidade e determinou que nEle habitasse toda a Sua própria plenitude infinita e que, mediante esta Sua decisão executiva universal, determinou-Lhe que criasse todas as coisas que são visíveis e invisíveis, submetendo todas as coisas ao Seu poder de Filho, para a glória de Deus Pai. Compreendo que o primeiro casal criado na Terra possuía a imagem e semelhança divina e foi-lhes dado o domínio sobre o Mundo, conferindo-lhes a responsabilidade existencial de cuidar dele. Quando o Mundo foi concluído era ”muito bom”, proclamando a glória de Deus. O pecado dos nossos primeiros pais desviou a Criação deste ideal supremo e lançou a Terra em desgraça que somente Cristo pode restaurar ao seu propósito original. (1ª Coríntios 8:4-6; Filipenses 2:5-11; 1ª Coríntios 15:24-27; Colossenses 1:12-19 (2:6-10); Provérbios 8:22-36; Gênesis 1:26-27 (2:18-25); Romanos 8:18-23; João 3:16-18; 17:3; 1:14-18; 1ª Timóteo 2:5).

DOUTRINA DA SALVAÇÃO.

  1. O Plano da Redenção e da Restauração: Creio que todos os seres humanos devem atender ao chamado espiritual que Deus tem feito diariamente em nossas consciências, buscando compreender o plano da Redenção e as implicações reveladas na Bíblia acerca do Grande Conflito Cósmico que envolve todas as forças do bem e do mal e, mediante a sincera intenção da alma, se humilharem diante de Deus o Pai, confessando que Ele e Seu Filho Unigênito são dignos de toda adoração, de toda honra e de toda a glória existencial, venerando-Os, exaltando-Os e obedecendo Seus mandamentos com alegria e inteireza de coração. O Plano da Redenção foi produzido antes mesmo da fundação do Mundo e previa que o Filho Unigênito de Deus renunciaria à sua condição de ser da mesma natureza existencial do Pai para tornar-Se parte da Criação, ser humilhado até a morte e ser efetivamente aniquilado da existência mediante o punitivo sacrifício expiatório que realizou no Calvário. Este sacrifício tornou Cristo um Ser com o Nome que Se tornou maior que todos os outros, sendo superado apenas pelo Pai e confirmou a decisão do Pai de, no passado, exaltá-Lo à condição de digno de adoração, além de torná-Lo definitivamente o Senhor de toda Criação, sendo superado apenas pelo Pai a Quem Se agrada em servir e obedecer ainda hoje e sempre. A espécie humana não foi deixada à mercê do pecado, mas tem sido incentivada por todos os meios que a Mente Divina pode conceber para ser alcançada e restaurada à imagem do que era o plano original para a mesma. (João 3:16-18; 17:1-3; 14:6-9; Isaías 55:6-8; 2ª Coríntios 5:18-21; Isaías 45:22; 30:15; Atos 4:10-12; 15:12; Romanos 5:1, 8-10; 8:1; 1ª Coríntios 1:18; Efésios 2:1-9; Hebreus 1:1-14; Filipenses 2:5-11 e 1ª Coríntios 15:24-28).
  2. Liberdade Pessoal e Predestinação: Creio que todos os seres humanos quando nascem são escravos de Satanás porque vêm ao Mundo com toda sua inclinação em rebeldia contra as Leis Naturais e Morais de Deus (1ª João 5:19; Salmo 51:4,5; Romanos 8:19-22), mas compreendo que o sacrifício expiatório de Cristo torna esta dominação satânica relativa (Josué 24:15; 1ª Reis 18:21; 1ª Coríntios 10:12) e, em certas condições determinadas pelo Senhor absolutamente encerrada na vida humana (João 6:35,45; 3:16-18; 17:3; 14:6-9; Marcos 10:35; João 6:37; Apocalipse 3:5), de sorte que a libertação verdadeira e única só pode ser conquistada quando a pessoa une sua vida, em um concerto (aliança) sério e solene com Deus Pai, em nome de Seu Filho Unigênito (Romanos 10:9-11) . Compreendo que as pessoas que estão fora deste concerto são todas aquelas que se confessam humanistas e não teocêntricas. E compreendo também que cada pessoa recebe do Pai mediante Seu próprio Espírito Santo uma sucessão de momentos (João 16:7-13) para poder fazer suas escolhas em direção a uma destas duas posições: ou ao ideal de Deus manifesto em Seu Filho (João 3:16-18), ou em direção ao egocentrismo marcadamente característico como básico de toda sorte de humanismo e satanismo conceitual. Desta forma, compreendo que todos nós fomos predestinados para a vida eterna (Efésios 1:11; 1ª Timóteo 2:3-5), porque o Filho de Deus sempre foi o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo e já estava destinado à morte vicária que suportou vitoriosamente desde antes da fundação do Mundo (Efésios 1:4; Hebreus 4:3; 9:26; João 17:24; 1ª Pedro 1:20; Apocalipse 13:8). Os que vierem a receber o galardão da condenação eterna por ocasião de Sua segunda vinda ao Mundo, para o aniquilamento, serão aqueles que desdenharam da providência divina em providenciar antes mesmo do surgimento do pecado o caminho por onde todos poderiam viver (Mateus 7:13; Filipenses 1:27-30; 3:18-20; 2ª Tessalonicenses 1:3-12; Hebreus 10:28-31). A liberdade humana só existe no sentido de escolher a que potestade o ser humano deseja servir, se a Cristo ou a Satanás (Josué 24:15; Mateus 7:13-14; Romanos 10:9-11). E a luta pela posse da alma (mente) humana, se dá no dia-a-dia, nas questões em que temos que decidir quais valores e princípios de vida desejamos (Filipenses 2:12; 1ª Pedro 1:19; Efésios 1:13).
  3. A Experiência da Salvação: Creio que a experiência da salvação é manifesta em três momentos da vida da pessoa que escolheu ser discípula no Reino de Deus (Filipenses 2:12). Primeiramente no momento da aceitação mental que leva a escolha de ser um servo de Deus (humildade) (Romanos 10:9-11), em segundo lugar, quando a pessoa passa a viver em estado de oração, serviço ativo em favor de seus semelhantes e em comunhão com outros companheiros de jornada espiritual (Efésios 2:8-10; Colossenses 3:16; Efésios 5:19), e, em terceiro lugar, quando a pessoa reconhece sua impossibilidade de viver uma vida perfeita por seus esforços pessoais e busca continuadamente, mesmo em face de sucessivas quedas na conduta, o poder e a iluminação do Espírito Santo de Deus (Efésios 6:18; Romanos 2:7; Lucas 8:15). A experiência da salvação é dinâmica e está sujeita diretamente ao poder do Pai Todo Poderoso que mediante Seu próprio Espírito (João 16:7-13), diante do que Cristo conquistou, vem habitar pessoalmente na vida humana, restaurando Sua situação original (João 14:23; 1ª Coríntios 3:16-17). Este processo não se dá sem uma luta do indivíduo consigo mesmo, pois é necessário um novo nascimento interior na pessoa que é confrontada com a questão da soberania do Pai em sua vida (João 3:3-5; Efésios 1:3-14). É preciso que a pessoa renuncie a todos os seus pensamentos, gostos e ideais, permitindo que o Pai ponha os dEle dentro de sua mente, de suas emoções e experiência real prática na vida (Lucas 14:26-27,33; Lucas 9:26; Marcos 8:34-38).
  4. A Casa de Deus Somos Nós: Creio que a Casa de Deus está em dois lugares do Universo: no terceiro Céu, onde declara a Bíblia que está literalmente o Seu trono e que está em nossas vidas (2ª Coríntios 12:2; Salmo 11:4; 103:19; Hebreus 8:1). Não creio em capelas, em templos feitos por mãos humanas e não atribuo a qualquer lugar específico qualquer tipo de valor espiritual (Atos 7:48; 17:24; João 4:20-24), porque “onde dois ou mais estiverem reunidos no Nome de Cristo, Ele estará lá” (Mateus 18:20). Compreendo que houve no Velho Concerto Levítico um Templo onde Deus colocou Seu Nome (1ª Reis 5:5; 1ª Reis 8:18, 29, 35, 44; mas no Novo Concerto o Templo somos nós mesmos (1ª Coríntios 3:16-17) e o Pai deseja morar em nós de forma espiritual, conforme se declara em João 4:20-24; 14:23. Não encontro em todo o Novo Concerto, qualquer ordem direta para se construir capelas e templos como se vê em toda parte na sociedade, mas a ordem, em meu entendimento é a de que edifiquemos vidas para a Sua honra e glória (Efésios 2:18-22; Romanos 12:1-3; Efésios 4:11-16). O projeto e o programa de Deus para os nossos dias não é o de estar em denominações religiosas ou em igrejas institucionais, mas é claramente manifesto nas Escrituras do Novo Testamento que o Seu projeto e o Seu programa é o de habitar em nossas vidas e em nossos corpos, restaurando assim a finalidade moral da vida humana.
  5. O Temor de Deus e a Adoração: Creio que o temor do Senhor é o início da sabedoria e esse temor não é medo de Deus (2ª Crônicas 19:7; Salmo 111:10; Jó 28:28; Provérbios 1:7; 14:26-27; 15:16,33; 16:6; 22:4; 23:17; 2ª Coríntios 5:11), mas uma solene reverência e veneração por Sua Pessoa e neste aspecto o Seu Nome deve ser cuidadosamente respeitado (Êxodo 20:7; Deuteronômio 5:11; Salmo 68:4; 135:3). Compreendo que toda pessoa que tem este temor na alma, adora ao pai em espírito e em verdade (João 4:20-24), adota o nome “Pai” e o nome “Yehoshua” como dignos de adoração (João 17:3; 14:6-9; Apocalipse 14:6-7; Filipenses 2:5-11; 1ª Coríntios 8:4-8; Hebreus 1:5-7; 1:1-3). Este temor leva o ser humano a adorar ao Pai e ao Filho na força do Espírito Santo (João 15:26; Atos 1:8; 2:18,33,38; Romanos 15:13,30). A adoração significa literalmente: clamar pelo nome (Salmo 105:1; Isaías 12:4); prestar homenagens (Salmo 69:30; 1ª Coríntios 10:31); exaltar a personalidade (Salmo 99:5,9); agradecer e enaltecer como mais importantes em nossa vida (João 17:3; 14:6-9; 1ª Coríntios 10:31).
  6. A Doutrina do Santuário Celestial: Creio que há um lugar específico no Universo chamado Nova Jerusalém ou Santuário de Deus (Gálatas 4:26; Apocalipse 3:12; 21:2), onde está o trono do Altíssimo (Mateus 5:34; 23:22; Hebreus 12:12; Apocalipse 7:15; 22:1,3). Creio que o Senhor Yehoshua entrou neste trono após a Sua ressurreição (Mateus 16:19; Atos 7:55) e está lá para interceder por todos os seres humanos desde aquela data (Romanos 8:34; Hebreus 7:22-26). Acredito que houve na Antiga Aliança de Deus com Israel um pacto em que o Sacerdócio Levítico, os Dez Mandamentos de Êxodo 20 e Deuteronômio 5, bem como toda a infra-estrutura cerimonialística, bem como a Torah e seus aspectos internos, o Talmude, que é uma coletânea de comentários rabínicos sobre as Escrituras Hebraicas, tudo isto, denominado de “A Lei e o Testemunho”, estão abolidos diante da Nova Aliança que é coordenada e presidida pelo Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedeque, a saber, Yehoshua, o Filho Unigênito do Pai (Hebreus capítulos 3 a 12). Acredito que há uma obra em desenvolvimento desde que o Anjo de Apocalipse 14:6-7 iniciou um voo anunciando para a Terra que “é chegada a hora do juízo” de Deus. Este juízo, ou obra de Deus, é um processo que encerra aspectos muito peculiares que explicito no enunciado da crença sobre o juízo de Deus. O fato de entender que há “legalmente” uma “abolição total” desta “Lei e Testemunho” israelense, não significa, de forma alguma que a ética divina para a Humanidade esteja “abolida”, mas, no Ministério de Yehoshua (Jesus Cristo), esta ética está definitivamente esplanada e identificada e, me baseio na leitura didática e sistemática de 2ª Coríntios 3 (dentre outros textos) para defender tal posição.
  7. A Segunda Vinda e Cristo: Creio que haverá em breve a segunda vinda de Cristo (Yehoshua) (Mateus 24:30-31; Atos 18-11), literal (Apocalipse 1:7), corpórea e visível (Mateus 24:30; Marcos 13:26; Lucas 21:27), e definitiva para a História terrestre (Nau 1:2; 1ª Coríntios 15:24-28), quando Ele estabelecerá o Seu Reino Milenar e governará (Lucas 1:30-35) com cetro de ferro (Hebreus 1:8; Salmo 110:2; Apocalipse 12:5; 19:15; 2:27; Salmo 2:9) todos os seres humanos. Esta segunda vinda está predita nas Escrituras como a bendita esperança (Tito 2:13) de vida eterna para todos que sempre buscaram a Deus com profunda sinceridade de coração (João 5:24; 15:1-5).
  8. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo: Creio que Cristo (Yehoshua’ Mashiah) nasceu de uma virgem, por intervenção direta de Deus Pai no corpo desta mulher (Miriã) e que a natureza dEle foi rigorosamente humana, semelhante fisicamente aos homens, mas moralmente, por haver sido gerado diretamente do Pai dentro dela, a natureza de Adão antes da queda registrada em Gênesis 1-3 (Lucas 1:26-55). Cristo é, literalmente, o segundo Adão da espécie humana, trazido à existência neste planeta por uma obra sobrenatural a fim de reconciliar a Humanidade toda com o Pai Todo Poderoso (Romanos 5; 1ª Coríntios 15:21-22, 45). Em Cristo jamais houve qualquer tipo de pecado (Hebreus 9:28; 4:15; Romanos 5:15-21). Para mim, o nascimento, a vida, obra, ensinamentos, ministério, milagres, atitudes, sacrifício, morte, ressurreição, e atual comando celeste é simplesmente o centro de toda a vida universal e minha única esperança de vida eterna (João 17:3; 14:6; João 3:16-17; 1ª Timóteo 2:5). Ele é meu Senhor e salvador (Romanos 10:9), meu Intercessor no Tribunal Celeste (Hebreus 7:25), meu Rei (Lucas 1:30-33). Compreendo que nenhuma de Suas prerrogativas e atributos ele as possui de Si mesmo, mas em tudo deu graças e atribuiu a glória ao Pai Todo Poderoso (João 14:28; Mateus 11:27; Lucas 22:29; João 5:30; 8:16). Para mim a Sua ressurreição é a garantia de que eu poderei ter a vida eterna e que ele está me defendendo de mim mesmo, do pecado, do Mundo e do Diabo. Crer na Sua pessoa e nestas questões aqui enunciadas é ter a certeza e a garantia da vida eterna aqui agora (João 5:24; 3:16-18; Romanos 10:9). Creio que ele retornará a este Mundo para restaurar definitivamente todas as coisas e esta Sua segunda vinda será em grande poder e glória (Mateus 24:30-31).
  9. O Juízo Divino: Creio que o juízo divino se dá aqui e agora em nossa vida terrestre mediante a nossa genuína e visceral confissão de fé na obra vicária e no senhorio de Cristo (Romanos 10:9). Se uma pessoa confessar a autoridade de Cristo sobre sua vida está, imediatamente, sem qualquer sombra de dúvidas, perdoado de toda sorte de iniquidades e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida naquele exato instante (João 5:24; 3:36; 6:47,54; Romanos 8:1; 5:1). O juízo divino é bem claro nas Escrituras, nas palavras do próprio Cristo ao declarar que qualquer pessoa que permanece nEle não entra em juízo ou condenação, mas já está com a vida eterna, portanto, compete-nos confessar este princípio e manter a vida em ligação contínua com Ele, sempre repetindo em nossa mente que renunciamos a nós mesmos e escolhemos à Ele como nosso Salvador e Senhor (Romanos 10:9; João 3:16).
  10. A Nova Terra: Creio que após a aniquilação do pecado na Terra (Naum 1:9; Apocalipse 20:14), Deus Pai nos trará um novo Céu e uma nova Terra nos quais habitarão a Justiça perfeita (2ª Pedro 3:13; Isaías 65:17; 66:22; Apocalipse 21:1). Esta Nova Terra (Apocalipse 21:1) terá uma Santa Cidade: a Nova Jerusalém e tudo será restaurado no padrão original de Deus (Apocalipse 21 e 22; Atos 3:21). Mas, esta Nova Terra só se estabelecerá após o período denominado “o Milênio” (Apocalipse 20).
  11. Os Dois Concertos: Creio que a Bíblia está dividida em dois grandes concertos que Deus fez com a espécie humana e que denominamos de velho e novo testamento (ou aliança, ou pacto, ou concerto). No primeiro concerto havia uma estrutura sacerdotal humana falível, um santuário terrestre, uma lei e legislação fraca e impotente, bem como o sangue de animais e um ritual de expiação do pecado absolutamente simbólicos (denomina-se: Sacerdócio Levítico; ou Sombra da Realidade). No novo concerto, porém, a estrutura sacerdotal é Cristo (a Realidade e não a Sombra), o santuário somos nós mesmos (1ª Coríntios 3:16-17), onde ocorre a salvação e a obra de santificação, a Lei de Deus (2ª Coríntios 3:2-6) é escrita em nosso coração como um princípio espiritual onde o próprio Deus e Seu Filho habitam em nós e vivem a vida perfeita em nós (João 14:9-27), sem que precisemos guardar este ou aquele mandamento por nosso próprio esforço pessoal (Filipenses 2:12-13 e Isaías 26:12-13), o sangue que nos purifica é o sangue de Cristo (1ª João 1:7; Apocalipse 1:15; 1ª Pedro 1:18-19; Mateus 26:28; Efésios 1:5-7) e, o ritual de expiação está abolido pelo sacrifício feito por Cristo na cruz do Calvário (Hebreus 9:22-28). Vivemos hoje debaixo do sacerdócio da Ordem de Melquisedeque cujo Sumo Sacerdote é Cristo (Hebreus 5:5-10; 7:12-28). Todas as regras que existiam na Torah (a Lei) e que exigiam dos fiéis uma obediência para que pudessem ser salvos estão abolidas (Efésios 2:8-10) e em seu lugar foi implantado o princípio da salvação pela graça que recebemos mediante a fé na Pessoa de Yehoshua (Jesus). (Hebreus 7-10; Gálatas 2:16-21; 3:10-27).
  12. Morte, Ressurreição e Espiritismo: Creio que o ser humano está sujeito a morte, pois o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Mas, Deus o Pai, que é o único que possui a imortalidade (1ª Timóteo 6:16; João 1:1; 1ª João 4:12), estabeleceu um critério universal que diz: “a alma que pecar esta morrerá” (Ezequiel 18:4,20). A única possibilidade de vida eterna está em Cristo (João 14:6; 17:3; Romanos 10:9) e qualquer outra proposta está fracassada antes mesmo de ser proposta, porque é público e notório que se tivéssemos “vida eterna inerente”, não precisaríamos de um Salvador para nos salvar de nossos pecados e iniquidade conforme se verifica em muitas passagens das Escrituras e em especial Isaías 53. Até a segunda vinda de Cristo a morte é um estado de inconsciência para todas as pessoas (Mateus 9:24; João 11:11-14; Eclesiastes 9:5; Salmo 115:17). Somente na volta de Cristo haverá a ressurreição de mortos para a vida ou perdição eterna (Daniel 12:2; 1ª Timóteo 4:16; Mateus 25:31-46). Refugo e desprezo a doutrina da reencarnação, porque ela nega o sacrifício expiatório de Cristo na base (1ª João 1:6-9; 2:1-3) e, porque ela apregoa que os mortos estão vivos num suposto “além”, perpetuando um ensinamento defendido pelo Diabo nas origens do pecado (Gênesis 3:1-5) de que a espécie humana “certamente não morrerá” e “é como Deus”. Rejeito a teoria de que os que morrem vão para um tipo de inferno, porque somente na segunda vinda de Cristo será feito o acerto de contas para depois ser dada a devida destinação para o indivíduo (Hebreus 9:27). A ressurreição será corpórea e literal (1ª Coríntios 15:42). Para mim, toda e qualquer manifestação que for atribuída a um espírito de um morto é, na verdade, uma manifestação literal e direta de Satanás ou, de algum demônio sob seu comando (Isaías 8:19; Deuteronômio 18:11; 2ª Coríntios 11:14; Salmo 115:17; Eclesiastes 9:5). Confesso que não pretendo e não tenho qualquer ligação com qualquer teoria ou proposta que aponte na direção do espiritismo, teosofia, reencarnação, ou qualquer outra teoria religiosa ou filosófica que defenda a imortalidade da espécie humana sob qualquer circunstância que não seja através do sangue libertador de Cristo (Efésios 2:13; Hebreus 9:14; 13:20; 1ª Pedro 1:18-25; 1ª João 1:7; Apocalipse 1:5). Afirmo e reafirmo sem qualquer margem de negociação: sem o sangue de Cristo, não há remissão de pecados e sem esta remissão o ser humano será absolutamente extinto da Criação após o juízo da perdição!

DOUTRINA ECLESIÁSTICA.

  1. A Igreja: Creio que a verdadeira Igreja de Deus está sob o comando pessoal e literal de Cristo e não de qualquer ser humano (Efésios 1:22; 5:23; Colossenses 1:18). Para mim, Cristo não é um Ser distante de Sua Igreja, mas rigorosa e literalmente presente (Mateus 28:18-20). As denominações religiosas são para mim apenas empreendimentos rigorosamente humanos que podem ou não ter a benção de Deus, dependendo de seus princípios e espírito de serviço correto (Efésios 2:20-22; 1ª Pedro 2:5). Toda organização religiosa que faz das pessoas um negócio e negocia com seus pecados, enriquecendo financeiramente às custas da fé das pessoas é, estruturalmente, para mim, uma instituição a serviço do Diabo (2ª Pedro 2:1-4; 1ª Timóteo 3:1-3; Tito 1:7,11; 1ª Pedro 5:2-3). A Igreja Verdadeira se define em Hebreus 12:24-28 e fora dela não pode haver qualquer Igreja respeitável. Se uma denominação religiosa atua como uma instituição que provê caridade e pregação contra a miséria humana (Tiago 1:27), se ela defende a educação, a pregação e a promoção da saúde (Mateus 4:23; 9:35), então tem utilidade no Mundo e pode ser respeitada, caso contrário, considero-a como uma instrumentalidade de enriquecimento ilícito, porque aos servos de Deus está proibido este tipo de enriquecimento (2ª Timóteo 2:4). A Igreja Verdadeira está diretamente sediada nos Céus (Hebreus 12:24-28) e Deus não está morto (Salmo 42:2; 84:2; Romanos 12:1-3; 1ª Timóteo 4:10; Hebreus 9:14).Creio que a Igreja é uma comunidade espiritual, em forma de irmandade, associativa, com governo representativo, mas não é necessariamente uma denominação religiosa estabelecida como uma espécie de empresa (Atos 4:32-35; 2:37-47). É uma comunidade de pessoas que assumem em seus corações um compromisso solene de servir na Causa do Evangelho conforme ensinam as Escrituras (Mateus 28:18-20; 9:35; 4:23; Romanos 12:1-3; Colossenses 3:16). Os líderes devem ser pessoas escolhidas pela comunidade (Atos 6:1-7), mas devem ser cheios da visão e da prática ética decorrente do chamado interior para este tipo de liderança que não é o mesmo visto no Mundo (1ª Timóteo 3:1-16; Efésios 4:11-6). O grande objetivo da Igreja é apenas um só: edificar as vidas de seus membros e possibilitar que todos sejam abençoados com a visão do Reino de Deus e em torno desta abordagem, influenciar a sua vida mais íntima na restauração da imagem de Deus na humanidade (Efésios 2:17-22; Colossenses 4:2-6; 1ª Tessalonicenses 2:3-13). A Igreja não existe para enriquecer seus líderes e isto é considerado na Palavra de Deus um erro grave em qualquer suposto “ministério” que assim se defina (Atos 20:26-35; 2ª Timóteo 2:4; 1ª Pedro 5:1-4; Hebreus 13:7,13). Assim, conforme Deus, mediante Seu Espírito Santo vai administrando a vida da Igreja no seu propósito maior de edificar vidas, ideias e projetos, planos e métodos vão sendo descortinados no campo da educação, da pregação e da saúde (Mateus 4:23; 9:35; 1ª Tessalonicenses 5:23 e Romanos 12:1-3). A Igreja possui com certeza uma estrutura de organização (Atos 15), e cada um de nós deve procurar congregar (Hebreus 10:25), porém, devemos atentar para a vida e obra dos pastores que sejam dignos desta tarefa (Hebreus 13:7,13; 1ª Timóteo 3:1-5). Mas a nossa obediência a estes líderes não pode ser cega, porque cada um de nós dará conta de si mesmo diante de Deus (Romanos 14:12; 2ª Coríntios 13:5-6).
  2. O Evangelho do Reino: Creio que a vinda de Cristo a este Mundo também contemplou uma estrutura de política celeste que a Bíblia chama de Reino de Deus e que se opõe estruturalmente ao sistema de governo da Terra (João 18:36). Este Reino é uma Nação de fato e tem Embaixadores na Terra (2ª Coríntios 5:20; 8:23). Este Reino possui Governo Central literal e não uma fantasia governativa (Apocalipse 19:6; Salmo 99:1; 96:10). A maior de todas as missões que o Reino conferiu aos seus embaixadores é a pregação do evangelho do Reino. A palavra “evangelho” significa exatamente “boas-novas”. E as boas novas do Reino de Deus é a de que “Deus está em Cristo reconciliando consigo o Mundo” (2ª Coríntios 5:14-21). No desempenho da sua missão a Igreja tem a incumbência de levar o anúncio deste evangelho a todas as pessoas da Terra (Mateus 24:13; Apocalipse 14:6-7) e, junto com a missão de edificar vidas, esta missão consiste no exercício correto da gestão eclesiástica, dentro dos limites operacionais determinados pelo nosso Modelo maior, que é evidentemente Cristo (Atos 10:38; 1ª João 2:6) e, a obra do Evangelho é sempre tríplice no sentido de que deve a Igreja pregar, educar e curar aqueles a quem se dirige (Mateus 4:23; 9:35), contemplando desta forma as potencialidades primárias do físico, mental e espiritual (Romanos 12:1-3; 1ª Tessalonicenses 5:23).
  3. A Vinda do Consolador: Creio que o Consolador prometido por Cristo em João 16:7-13 é um “poder” e não uma “personalidade” extraordinária à dEle mesmo ou a Deus-Pai. Meu fundamento declaratório acerca da Divindade que receberá minha adoração objetiva é a que está em 1ª Coríntios 8:4-6 e diz o seguinte: “sabemos que o ídolo nada é no Mundo e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no Céu quer na Terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de Quem é tudo e para Quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas e nós por ele. Mas nem em todos há este conhecimento (…)”. Esta declaração de fé, tomada diretamente do Apóstolo Paulo é a minha e é inegociável! Esta doutrina assim como a concebo é muito diferente da que tem sido proferida pela Cristandade há séculos em todas as suas vertentes; mas, não anula em absolutamente nada os valores do evangelho e nem da adoração a Deus Pai (1ª Coríntios 8:5-6; João 17:3). Para mim, o Espírito Santo não é Deus, mas Deus nosso Pai é Espírito (João 4:20-24), para mim, Cristo é a encarnação deste Espírito diante dos homens (1ª João 4:13; Hebreus 9:14; Filipenses 1:19; 1ª Pedro 1:11-12). Quando Cristo declara que um “outro Consolador” virá aos homens após a Sua ida para junto do Pai (João 14:16,26), Ele usa uma figura de linguagem que pode ser também entendida como “Espírito da verdade que procede do Pai” (João 15:26), ou ainda a declaração literal de que Ele mesmo e o Pai virão e “farão morada na pessoa” (João 14:23), tanto que Cristo deixa claro que o Pai é maior do que Ele e este tal Espírito procede de sua intervenção, portanto é um poder menor (João 14:23-28), mas, a despeito disto tudo, este Espírito está no interior do Pai e emana dEle (1ª Coríntios 2:10-16; 1ª Tessalonicenses 4:8). O Espírito sempre é descrito como “o Espírito de Deus” e não como uma terceira personalidade, não existe me nenhum lugar a expressão “Deus-Espírito”, da mesma forma que não existe “Homem-Espírito”, como se fosse “a expressão ESPÍRITO” uma “identidade separada da personalidade que possui tal espírito”. Muito menos, qualquer indicação de que uma “divindade-extra”, ‘revelada’ à posteriori no Plano da Salvação que deve ocupar um lugar proeminente “digno de adoração”, pois somente o Pai e o Filho podem ser adorados (João 17:3; 4:20-24; Hebreus 1:1-10; Romanos 10:9-10). Somos orientados a procurar viver dentro da perspectiva deste Espírito e desenvolver pelo nosso esforço pessoal as características mais sublimes de tal espiritualidade (Gálatas 5:5, 16-25; Efésios 1:13,17; 3:16; 5:18; 6:17; Filipenses 1:19; 2ª Timóteo 1:14; Tito 3:5). Este Espírito, imanência de Deus-Pai e do Filho penetra no mais profundo de nossa pessoa (Hebreus 4:12) e nos torna convertidos (Hebreus 6:4). Trair este Espírito e perder toda possibilidade de ser salvo porque tal poder é a própria emanação da Divindade na forma espiritual em nós e a garantia de Sua presença em nós (Hebreus 10:29; 1ª Coríntios 3:16-17; João 14:23; Mateus 12:31-32). Para mim não existe uma terceira personalidade na Divindade, mas em Cristo nos chegamos ao Pai em um mesmo Espírito, porque assim está escrito (Efésios 2:13-22). Todavia, compreendendo que tal crença que tenho, parece ofender a sensibilidade ou a individualidade dos muitos irmãos na fé, quero dizer com clareza indiscutível que, à menos que alguém possa demonstrar pelas Escrituras que eu, declarando o que está em Romanos 10:9-10 como credo, aliado a 1ª Coríntios 8:4-7, estarei perdido – mantenho pacífica e tranquilamente minha fé no Pai-Eterno e no Filho-Unigênito, conforme a esperança de Israel em Deuteronômio 6:4-7 e Gênesis 49:10.
  4. O Discipulado Espiritual: Creio que cada pessoa que está conectada com o Espírito de Deus e de Seu Filho Yehoshua deverá ser submetido a uma dura disciplina espiritual de destruição da natureza carnal e da edificação de uma natureza espiritual (Romanos 8:7; Gálatas 5:17; Efésios 4:17-32). Esta disciplina espiritual se estrutura mediante uma ligação pessoal entre irmãos que compõem “um corpo” local da congregação onde residimos (Hebreus 10:25; Efésios 2:13-22). No dia-a-dia deste discipulado uma relação de unidade espiritual íntima é produzida entre irmãos sinceros e que se tornam grandes amigos (João 17). Esta unidade ocorre dentro de uma forma administrativa do relacionamento prevista na Bíblia como uma relação de juntas e ligamentos relacionais (Efésios 4:11-16; Colossenses 2:19). Mas, deve sempre ficar muito claro que este tipo de discipulado não anula a individualidade das pessoas ou as torna escravas de algum esquema de manipulação de suas vidas pela manipulação de uma liderança que se apresente como senhora deste serviço de manipular vidas (Romanos 14:12; 2ª Coríntios 13:5-6), antes, a edificação das vidas é o centro de todo o discipulado e, tal edificação se dá pela ação do próprio Espírito de Deus (João 16:7-13).
  5. A Ceia do Senhor: Creio que uma cerimônia muito especial foi estabelecida pelo Senhor Yehoshua e a denominamos de Ceia do Senhor (Mateus 26:26-28; 1ª Coríntios 11:24-26; 10:26). Trata-se de um ritual de lembrança e celebração da salvação que Cristo comprou para todos nós ao morrer e ressuscitar (1ª Coríntios 11:21,27-29; 2ª Coríntios 13:5-6; Romanos 14:12). Deve ser feita em duas partes, onde lavamos os pés uns dos outros e pedimos perdão uns aos outros e, depois deste ato de humilhação pessoal, podemos participar na Mesa com os companheiros, em igualdade absoluta de condições, tendo apenas no Senhor (em Seu sangue e corpo) a autoridade suprema. Sua celebração inicia-se com o exame da nossa própria consciência em relação ao modo como estamos vivendo e da necessidade de confessarmos diante de Deus os nossos pecados e para com as pessoas que magoamos de alguma forma, o pedido de perdão com a devida reparação. Na verdade esta ordenança representa um memorial da condescendência de Cristo em nosso favor (Filipenses 2:7; Mateus 20:28; Gálatas 5:13; Mateus 25:40); representa a mais profunda purificação de nossa vida (João 13:10); representa uma associação entre os irmãos para o perdão (Mateus 6:14-15; João 13:14; representa ainda a nossa confissão e o nosso compromisso de companheirismo com Cristo e com os irmãos (João 13:1,8,34; Gálatas 5:13; Filipenses 2:3). Tal Ceia pode ser denominada “Ceia do Senhor” (1ª Coríntios 11:20), “Mesa do Senhor” (1ª Coríntios 10:21), “o Partir do pão” (Atos 20:7; 2:42) e ainda a Eucaristia que representa ações de graças e benção presentes no serviço cerimonial (Mateus 26:26-27; 1ª Coríntios 10:16; 11:24). Esta Ceia substituiu completamente a Páscoa Israelita. Ainda representa para cada um de nós a comemoração da nossa libertação do pecado (Êxodo 12:3-8; João 6:54; 1ª Coríntios 11:24; Isaías 53:4-12). O pão e o suco de uva puro representam o corpo e o sangue de Cristo (João 10:7; 14:6; 15:1; 6:32-35, 50-54). Por fim esta Ceia representa a maior de todas as esperanças dos fiéis de Deus em todos os tempos, a restauração de todas as coisas, mediante a afirmação de que cremos que O Senhor está retornando a este Mundo para acabar completamente com o pecado (1ª Coríntios 11:26; Mateus 26:29; Apocalipse 19:9). Para mim, a Ceia do Senhor é uma “marca distintiva de quem é seguidor do Unigênito Filho de Deus e quem não a recebe, não recebe o próprio Filho de Deus como se declara nas Escrituras.
  6. Dons e Ministérios Espirituais: Creio que Deus concede mediante a Sua própria presença em nós (presença do Espírito Santo) dons espirituais (Mateus 25:14-15; 13:34; 2ª Coríntios 5:15; Efésios 4:7-8; 1ª Coríntios 12:11). À Igreja é necessário não faltar nenhum dom (1ª Coríntios 1:4,7). É Deus quem opera tudo em todos, ou seja, não é uma terceira personalidade da Divindade, mas o próprio Deus que é Espírito (João 4:20-24) e disto podemos saber em 1ª Coríntios 12:4-6,11. A estrutura funciona assim: somos Corpo de Cristo (1ª Coríntios 12:18) e todas as partes estão interligadas e dependentes umas das outras (1ª Coríntios 12:21-26). Os dons são diversos (1ª Coríntios 12:27-31; Efésios 4:11-16). O maior de todos os dons é o do amor (1ª Coríntios 13:13; Gálatas 5:22-23; Efésios 5:9). O que a doutrina dos dons espirituais nos ensina de mais valioso é que devemos viver com total e absoluto compromisso com Deus e Sua Causa na Terra (Romanos 11:36 até 12:3). Já os ministérios espirituais são mais amplos do que os dons. Eles implicam em uma ação exclusiva na obra missiológica da Igreja (1ª Pedro 2:7-10; Mateus 28:18-20; Apocalipse 14:6-12). Os ministérios espirituais existem para preservar a unidade da Igreja (Efésios 2:21), garantir o testemunho permanente da Igreja na sociedade nos serviços oficiais da congregação que são os de pregar, educar e curar (Mateus 4:23; 9:35), louvar e aconselhar (Colossenses 3:16), além daqueles que já são consagrados nas Escrituras, tais como o do apostolado, pastoreio, professorado, diaconato, dentre outros que o próprio Deus estabelece para fazer a edificação de Seu povo.
  7. A Obra de Deus; Creio que a obra de Deus é “crermos nAquele que Ele enviou” (João 6:29). Então a maior de todas as obras que existem na face da Terra não é a de Presidente da República, de Presidente da ONU, de líder de empresa, ou qualquer outra coisa que se possa imaginar. A maior de todas as coisas desta vida não é ser rico, poderoso, forte ou famoso (Jeremias 17:5), mas, a maior glória que pode haver nesta vida é servir a Deus na Sua obra (2ª Coríntios 9:8; 2ª Tessalonicenses 1:11; 1ª Tessalonicenses 5:13; Gálatas 6:4; 2ª Timóteo 3:17; 1ª Timóteo 1:7). Nesta convicção e nesta direção é que construímos a nossa ação ministerial que deve ser bem entendida da seguinte forma: “Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (1ª Tessalonicenses 1:3); “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.” (1ª Tessalonicenses 2:9).
  8. O Sustento da Obra de Deus: Creio que a Obra de Deus, que já identificamos nas crenças nº 25, 22, 20 e 19, se dá mediante os Ministérios específicos de militância diária e vitalícia. O Ministério Pastoral é um destes e não deve ser jamais considerado absoluto, apenas Deus é absoluto! O sistema de dízimos, em meu entendimento baseado na leitura de Hebreus 7 e de todas as implicações que haviam em relação ao Sacerdócio Levítico e Melquisedequiano está definitivamente abolido para sustentar pastores e líderes de igrejas (Hebreus 7). Os dízimos devem ser entregues ao Sumo Sacerdote da Ordem em vigor, que é, a partir da Nova Aliança, a de Melquisedeque, e o Sumo Sacerdote é Cristo e, por este expediente, baseados em Mateus 25, devemos entregá-los aos que estão padecendo de fome, pobreza ampla e outras mazelas que desfiguram a imagem de Deus na vida humana. Se toda riqueza que os pastores da atualidade têm agregado fosse utilizada dentro deste escopo nosso planeta não conheceria a fome e nem a miséria que hoje vemos descampada em toda parte. Evidentemente esta crença que defendo é um “tiro” na base de sustentação das máfias que operam na manipulação da vida religiosa cristã e entendo que é uma crença impopular. Mas, entendo que a dificuldade neste assunto é em relação a estes pontos aqui enunciados e, principalmente com relação ao que seja “a obra de Deus” de fato!
  9. A Autoridade e Submissão na Igreja: Há uma questão claramente enunciada no Novo testamento e que devemos estar atentos, trata-se da “autoridade” dos pastores, na qualidade de guias da comunidade eclesiástica que nominamos “Igreja”. Isto está explícito em Hebreus 13:7,17. Entendo que a atribuição pastoral deve ser exclusivamente focada na administração da pregação da Palavra e na Oração (Atos 6:4) e, este foco deve contemplar a edificação de vidas (Efésios 2:20-22; 1ª Pedro 2:5). Enquanto um pastor assumir esta atitude com sua vida e seu compromisso para com a comunidade, podemos ter para com ele atitude de pleno respeito e poderemos cumprir o que exige Hebreus 13:7,17; porém, no momento em que este foco é perdido e a questão de arrecadação de dinheiro se torna a tônica de seu trabalho, não poderemos estar submissos a um perfil destes (2ª Pedro 2:1-3; Atos 20:29; Mateus 7:15; 10:16. A submissão só se justifica quando o orientador (pastor) trabalha em conformidade com a Bíblia, com o Colégio de Anciãos (ou de líderes) da Congregação e, assume diante de todas as pessoas uma liderança pró-ativa em torno de propostas de edificação do caráter dos discípulos. Fora disto é apenas um comércio religioso e nada mais!
  10. A Unidade no Corpo do Senhor: Questão defendida de forma bem cuidadosa na doutrina nº 23, encontra seu amplo amparo na oração de Cristo descrita em João 17. A unidade da Igreja se dá pela amizade sincera, pelo respeito aos princípios norteadores da vida da comunidade e sobretudo pela busca de Deus neste relacionamento. Não deve ser apenas e tão-somente uma unidade de “programas” e “cultos”, onde as pessoas se encontram e depois cada uma vai para a sua própria casa. Deve ser uma unidade conceitual, doutrinária, familiar, de projetos inteligentes e interessantes na disseminação da vida que a própria Igreja recebe. Esta unidade, em meu entendimento só pode ser perfeitamente conquistada em grupos pequenos de relacionamento. Em um grupo com centenas ou milhares de pessoas não é possível celebrar tal unidade de forma precisa e esta é uma das razões da falência moral e social das denominações religiosas de nosso tempo.
  11. A Visão do Denominacionalismo e de Outras Crenças: Prioritariamente três pontos devem ser bem estabelecidos em relação a minha maneira de entender as diversas crenças que estão por toda parte à luz deste código de crenças que publico aqui. A primeira questão é a de que “cada um de nós dará conta de si mesmo diante de Deus” (Romanos 14:12); a segunda é a de que “onde dois ou mais se reunirem no Nome de Cristo” ele estará presente, o que não significa que Ele vai concordar com o que for feito, mas estará presente (Mateus 18:20) e, neste ponto, o princípio de que “toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do Pai das luzes em Quem não mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1:16-17) encerra a minha concepção do que seja uma denominação religiosa ou mesmo qualquer outro segmento religioso sob o ponto de vista de meu julgamento pessoal – e sou rigorosamente pontual neste item, porque se uma denominação que defende um erro em uma determinada doutrina, salvar uma vida, para mim há algo de Deus ali (1ª João 3:16; 1ª Timóteo 6:18; Tiago 2:8; Tiago 4:17; Efésios 2:10). Terceiro, não aceito a postura fanática de certos grupos que defendem que a “sua visão”, sobretudo, que a “sua Igreja” é “a” certa por conta de questões de doutrina, quando a verdade sobre o Reino de Deus é que ele “não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17) e, a tarefa de convencer as pessoas do pecado, do juízo e da justiça não é humana, mas espiritual (João 16:7-13). Toda e qualquer denominação religiosa que não defender estes três fundamentos como base estrutural de sua existência no Mundo eu considero “nada no Reino de Deus” e, se ela me desconsidera, pouco me importa!

DOUTRINA SOCIAL.

  1. Uma Postura Política Claramente Definida: Creio que a política faz parte da vida humana como uma necessidade dos tempos e não espiritual. Trata-se de uma questão óbvia de sobrevivência social e coletiva. Considerando-se que todos vivemos sob a tutela de um Estado de Direito, negar a autoridade que estabelece leis e que faz com sejam cumpridas é ser um imbecil completo. O Criador mesmo, diz a Bíblia é Quem estabelece as autoridades que governam a Terra (Daniel 2:21; Romanos 13:1-7). Estar sujeito as autoridades é obrigação moral do discípulo e rebelar-se é iniciar um caminho sem a benção divina. Por outro lado, eu creio que os fiéis devem se envolver no debate político no aspecto em que a defesa de leis justas e projetos que possam ser amparados pela Palavra de Deus sejam devidamente contemplados e, na luta contra as potestades de nosso tempo (Efésios 6:12), os fiéis de Deus devem estar presentes onde o maior ciclo de poder acontece, para poderem testemunhar em “toda parte” sobre os valores do Reino (1ª Timóteo 6:12; Atos 1:8; Mateus 24:14). (Nota Contemporânea) – Ao manifestar publicamente esta Declaração de Fé, tenho que pontuar meu completo repúdio, visceral oposição a qualquer forma de Governo terrestre-humano que se baseia nas seguintes Ideologias: Marxismo, Comunismo, Socialismo, Escola de Frankfurt, Foro de São Paulo, Globalismo, Anarquismo, Anarcocapitalismo, Fascismo, Nazismo, Totalitarismo; por outro lado, defendo com tranquilidade os seguintes modelos: Monarquia Constitucional ou Parlamentarista desde que seja Liberal-Econômica, Democracia Republicana que seja rigorosamente Liberal Econômica. Ainda cumpre registrar que sou rigorosamente contra qualquer modelo que se fundamente numa dominação do “Estado” sobre a “Individualidade” e ofenda os Direitos Individuais, especialmente a Liberdade de Consciência, de Credo, de Culto, de Expressão Religiosa-Política-Filosófica, com restrições primárias, no meu caso, para qualquer demanda que seja contrária à Doutrina Cristã, expressa em minha Declaração de Fé e Doutrina, aqui manifesta.
  2. O Matrimônio e a Família: Em uma só sentença a Bíblia encerra o significado superior da família dizendo que “se alguém não cuida dos seus, especialmente dos da família, tem negado a fé e é pior do que um incrédulo” (1ª Timóteo 5:8) e, em relação ao matrimônio declara: “seja venerado entre vós o matrimônio e o leito sem mácula” (Hebreus 13:4). Tal a minha crença! Todavia, esta crença envolve os grandes princípios da Mordomia, da Educação, e do Trabalho, porque é na família onde estes valores maiores acontecem e as pessoas são formadas para a glória de Deus, para serem úteis na sociedade, abençoarem as suas famílias e, sobretudo, serem felizes. Portanto, deixar de lado estas referências seria um erro. (Nota Contemporânea) – não apoio de forma alguma qualquer forma de manifestação do chamado “movimento homossexual ou LGBT”, isto não significa que tenha qualquer problema com pessoas que sejam participantes deste tipo de comportamento na vida privada, ao contrário, “cada um de nós dará conta de si mesmo diante de Deus”, (Romanos 14:12); agora, não haverá de forma alguma meu apoio público ou privado à este padrão, porque creio que se trata de pecado à luz da Palavra de Deus.
  3. Os Fundamentos da Educação: A Educação está amplamente explícita por toda a Bíblia, começando com a sua própria definição de livro sagrado que existe para educar os fiéis de Deus (1ª Timóteo 3:16-17). A maior de todas as referências educativas da Bíblia pode ser encontrada originalmente na expressão declarada em Deuteronômio 6:1-9, onde os Fundamentos da Educação Israelita são delineados e toda a condição da experiência humana em família é definida. Tal modelo, estudado com cuidado indicará que a Educação ocorre sempre através do exemplo, da instrução, do companheirismo e da disciplina, sendo estas quatro bases a chave de segurança para o sucesso educacional. Por fim, a obra da Educação não objetiva outra coisa senão a formação de discípulos para o Senhor (Mateus 28:18-20; 7:24-28).
  4. A Conduta: A questão da conduta é muito complexa, se considerarmos que todas as pessoas vêm de uma estrutura cultural com diversos costumes e hábitos que se consolidaram numa educação paganizada e cheia de tendências geradas com Satanás. Este assunto envolverá as pessoas desde a música que ouvem, até a roupa que vestem, vai envolver os hábitos alimentares até a maneira como constroem suas casas, enfim, toda a experiência humana. Creio que as pessoas devem analisar com espírito de temor e tremor a sua própria salvação e restauração em Deus (Filipenses 2:12). A nossa conduta deve ser construída e considerada sempre sob o prisma dos valores do Reino de Deus e não pela simples satisfação carnal humana e tais princípios podem ser conhecidos em Gálatas 5:22 e Efésios 5:1-21. Compete aos que são espirituais considerar as questões referentes aos costumes e verificar onde tais costumes não se chocam com os princípios do Reino e poderiam ligar as pessoas da Igreja de Cristo com as coisas de Satanás (2ª Coríntios 6:14-18.
  5. A Mordomia: É a Doutrina que ensina que somos Mordomos das coisas de Deus e que não podemos dispor delas como bem quisermos sem a anuência do Senhor, que pode ser conhecida no estudo de Sua Palavra e pelo testemunho do Espírito de Deus que está em nós. Valores tais como ostentação e luxo são proibidos (Oséias 4:12), a simplicidade é a regra máxima (1ª Tessalonicenses 4:11-12) e, por último, somos mordomos de Deus com relação aos “nossos bens” (Provérbios 3:9-10 e 11:25), com relação aos “nosso tempo” (Salmo 90:10-12; Efésios 5:16), com relação ao “nosso dinheiro” (2ª Coríntios 9:6-10), com relação as pessoas necessitadas que nos cercam (2ª Coríntios 8:1-11; Atos 4:32-35).
  6. O Trabalho e as Finanças Pessoais: A Bíblia é terminantemente contra aqueles que vivem como vagabundos e não trabalham (Provérbios 6:6-11; Eclesiastes 9:10). O trabalho deve ser feito como “ao Senhor”, com satisfação de bem servir (Colossenses 3:23; Tito 2:9-10). O trabalho é um dom de Deus (Eclesiastes 5:19), mas a cobiça não (Eclesiastes 6:7). Não devemos viver as custas das outras pessoas como vagabundos (1ª Tessalonicenses 2:9; 2ª Tessalonicenses 3:10). Igualmente o dinheiro não deve ser usado para coisas indignas e injustas (Ezequiel 18:8; 1ª Timóteo 6:10; Isaías 55:2).

DOUTRINA HISTÓRICA E PROFÉTICA

  1. A Firme Palavra Profética: A firme palavra dos profetas (2ª Pedro 1:19-21) é a base de toda a compreensão da realidade acerca da experiência humana na Terra, sobretudo com relação a são doutrina (Tito 1:9 e Hebreus 2:2). Sem profecia o povo se corrompe (Provérbios 29:18). Nas profecias da Bíblia está manifesto o Espírito de Cristo (Apocalipse 19:10; 22:7,18-19).
  2. A Lei de Deus: A Lei de Deus deve ser entendida direta e objetivamente como “A Torah” em sua plenitude, calçada na Bíblia, a estrutura dos livros que compõem o “Velho Testamento”. A palavra “Torah” significa objetivamente “A Lei”, com a conotação direta e de “uma direção”, mas, dentro da estrutura dos textos que compõem o Mundo Israelita ela (palavra lei) toma outras conotações, como por exemplo: (a) vontade de Deus (Salmo 1:2; 19:7,119; Isaías 8:20; 42:12; Jeremias 31:33); (b) instituição mosaica diferenciada do Evangelho (Mateus 11:13; 12:5; João 1:17; Atos 25:8); (c) a lei de Moisés (Mateus 5:17; Hebreus 9:19; 10:28); (d) num sentido mais restrito a observância dos rituais ou cerimoniais do culto levítico (Efésios 2:15; Hebreus 10:1). É neste ponto que Paulo declara que “ninguém será justificado diante de Deus por obras da Lei” (Romanos 3:19-20), porém, existe uma “Lei de Deus” que está gravada nos corações dos seres humanos (Romanos 2:12-15). Sem as Leis de Deus existentes na Natureza, na Sociedade, na Vida Espiritual e na Igreja, o Estado e a vida da Nação se degeneram em desgraça pois está escrito que “o que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável” (Provérbios 28:9). Nas minhas crenças sobre: “A Doutrina do Santuário Celestial” e “Os Dois Concertos”; eu declaro que entendo ter havido, por ocasião da implantação da Nova Aliança feita por Cristo, uma abolição total e completa da Torah em todos os sentidos de sua composição e que ela é “Sombra” da “Realidade” que está e é Cristo (Yehoshua) e, aqui reitero e firmo tal crença, acrescentando que, no entanto, todos os princípios morais que forem firmados pelos Apóstolos (Efésios 2:20-22), eu creio ser o padrão moral e “legal” para os que estão em Cristo e não sob o jugo da Torah e, neste ponto se estabelece “a Lei em nossos corações” (2ª Coríntios 3:4-7). Passagens tais como as de Gálatas 5:22 e especialmente 2ª Pedro 1:1-12.
  3. O Milênio e o Fim do Pecado: Entre o fim da Era Evangélica e a implantação do Novo Céu e Nova Terra (Apocalipse 21:1-2) haverá a segunda vinda de Cristo e depois dela um período de mil anos denominado Milênio (Apocalipse 20). Após a Segunda vinda visível do Senhor, ocorrerá o arrebatamento dos salvos aos ares, mas não para o Céu mas sim para serem conduzidos até a Jerusalém atual (Zacarias 14) e, após serem transformados em glória, estes serão os santos regenerados completamente pelo próprio Senhor. Em seguida, das alturas, o Senhor descerá com esta Igreja gloriosa, para intervir na grande batalha, conhecida por Armagedom, e estabelecer Seu reinado milenar, assentando-se sobre o Trono de Davi  e reinando com os santos sobre os sobreviventes desta última de todas as batalhas/guerras da Terra (Atos 1:9-11; João 14:1-3; Atos 3:20; João 19: 25-27; 1ª Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 1:7; Mateus 25:31-32; Lucas 1:32). Este Reino Milenar de Cristo sobre a Terra ocorrerá então durante o Milênio de Apocalipse 20 em combinação com Zacarias 14; é o período de restauração de todas as coisas ou regeneração. O Mundo será renovado, os santos, como Reis e Sacerdotes, reinarão sobre a Terra com Cristo, sobre as nações sobreviventes (Zacarias 14; Apocalipse 20). Será uma Era de Paz e Prosperidade. Satanás será preso por mil anos em um lugar denominado “abismo” (que é literal) e todos os inimigos de Deus serão julgados. Após os mil anos, Satanás será solto por um pouco de tempo; sairá a enganar as nações, mas elas serão destruídas quando da tentativa de atacar a Capital do Reino Milenar, Jerusalém terrena. Satanás finalmente será lançado no Lago de Fogo e a destruição do último inimigo, a morte, acontecerá e toda a História Humana com suas políticas, filosofias, religiões e ideologias estarão extintas, dando lugar ao Novo Céu e à Nova Terra (Apocalipse 21:1-2), conforme se declara nas Escrituras Sagradas. (Apocalipse 11:15; Zacarias 14:4-9; Daniel 2:34,35,44,45; Apocalipse 5:9-10; 19:19,20; 20:4-15; Atos 3:21; Mateus 19:28; 1ª Coríntios 15:24-28; Isaías 2:2; Miquéias 4:1- 4; Daniel 7: 18,22,27).
  4. Israel no Plano Divino: Em Romanos 9, 10 e 11, o Apóstolo Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes israelitas faziam acerca de como as promessas de Deus a Abraão e à Nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parecia ter parte no evangelho. SÍNTESE. Há três elementos distintos no exame que Paulo faz de Israel no plano divino da salvação. O primeiro argumento (Romanos 9:6-29) é um exame da eleição de Israel no passado em que Paulo afirma (a) em Romanos 9:6-13, que a promessa de Deus a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação e que tal ocorrido visava somente o verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (ver Gênesis 12:1-3; 17:19), mas, que sempre há um Israel Puro e Santo dentro de Israel, que tem recebido a promessa, outrossim, (b) em Romanos 9:14-29, Paulo chama a nossa atenção para o fato de que Deus tem o direito de fazer o que Ele quer com os indivíduos e as nações e que tem o direito de rejeitar a Israel, se este desobedecer a Ele e o direito de usar de misericórdia para com os gentios, oferecendo-lhes a salvação, se Ele assim decidir. No segundo momento, Paulo (Romanos 9:30 – 10:21) analisa a rejeição presente do evangelho por Israel e declara que o grande erro de não voltar-se para Cristo, não se deve a um decreto incondicional de Deus, mas à sua própria incredulidade e desobediência (ver Romanos 10:3). Finalmente, o terceiro ponto explica (Romanos 11:1-36) que a rejeição de Israel é apenas parcial e temporária, porque Israel enquanto instituição histórica presente diante de Deus nos últimos dias, por fim aceitará a salvação divina em Cristo, e, neste momento Paulo argumenta que: (a) Deus não rejeitou o Israel verdadeiro, pois Ele permaneceu fiel ao “remanescente” que permaneceu fiel a Ele, aceitando a Cristo (Romanos 11:1-6); (b) no entanto, no tempo atual, Deus endureceu a maior parte de Israel, porque os israelitas não querem aceitar a Cristo (Romanos 11:7-10; ver Romanos 9:31 – 10:21) e, (c) Deus transformou a transgressão de Israel (entenda-se a crucificação de Cristo) numa oportunidade de proclamar a salvação a todo o mundo (Romanos 11:11,12,15), porém, (d) durante esse tempo presente de incredulidade nacional em Israel, a salvação de indivíduos, tanto os judeus como os gentios (Romanos 10:12,13) depende somente da fé em Jesus Cristo (Romanos 11:13-24), até que (e) a fé em Cristo, por uma parte do Israel nacional que acontecerá no futuro (Romanos 11:25-29) e dos gentios incluirá no Seu Reino todos os seres humanos que creem em Cristo e se submetem ao Seu senhorio (Romanos 11:30-36; 10:12,13; 11:20-24). Há um quarto ponto fundamental ainda a ser considerado, ele está mencionado por Paulo em Romanos 11, mas um estudo mais pormenorizado, demonstrará que as promessas e punições declaradas em Deuteronômio 28 e Levítico 26; foram aplicadas sobre Israel desde o ano 70 de nossa era, quando Jerusalém foi cercada pelos Exércitos de Roma, pelo General Tito e, iniciou-se a profecia da “abominação desoladora” predita pelo Profeta Daniel, conforme se revela na explicação de Cristo em Mateus 24:15-16 + Marcos 13:14-15 + Lucas 21:20-23 que, poderá ser entendido, em estudo cuidadoso sobre a pauta, numa análise direta de Daniel 8, 11 e 12, em consonância com outras passagens que demonstram a clareza que tenho sobre a disciplina e sobre o período denominado em Daniel 8:13-14 como 2300 anos proféticos da punição sobre Israel determinada inicialmente em Deuteronômio 18 e Levítico 26, tornando Israel, após solenemente escolher Barrabás, rejeitar o Messias prometido e se tornar uma Nação tomada da ira de Deus (“contra este povo”). Israel, para mim, é uma Nação de negros e não esta estrutura constituída de Judeus Askenazes que ocupam a Terra de Israel desde 1948.
  5. As Três Bestas do Apocalipse e a Queda das Nações: A Doutrina de que no Apocalipse existem três Bestas diferentes uma da outra é questão muito importante para o entendimento dos tempos em que estamos mergulhados e para que a Igreja em sua missão de evangelizar saiba onde e como deve atuar. Em Apocalipse 11:7 se declara que uma Besta sobe do “abismo”, em Apocalipse 13:1 declara a Bíblia que existe uma outra que sobe do “mar” e em Apocalipse 13:11 se declara que subiu uma terceira besta que vem da “terra”. Creio que todas estas instituições político-econômicas, que ocupam lugar na História Terrestre e conspiram contra os fiéis de Deus e o Reino de Deus, servem aos interesses de Satanás, que é o Dragão (Apocalipse 12:7-11) e Inimigo de Cristo, que alimenta e nutre estas entidades. Para mim elas são um reflexo de sua ação na Terra. Tais entidades são: (a) uma Sociedade Secreta que dominou a Revolução Francesa – Besta do Abismo; (b) a Igreja Católica Apostólica Romana – Besta do Mar; e (c) a Nação Norte-Americana – Besta da Terra. (Apocalipse 11, 13, 17 em conexão com Daniel 2, 7, 8, 9, 11, 12). Os detalhes sobre a dominação final de Satanás, que antecede a Segunda Vinda de Cristo conforme predito em Apocalipse 12, 13, 17 e outras passagens, não está plenamente esclarecida no tempo real em que vivemos, mas corre em paralelo com outras profecias e sinais da Segunda Vinda de Cristo, e creio que se conecta com a tentativa de Globalização Tecnológica em amplo avanço na atualidade.

CONCLUSÃO

Todas estas doutrinas que professo, são objeto de minha permanente pesquisa contínua e, conforme vou avançando, vou publicando neste espaço (Site) Artigos e Documentos que discutem cada uma delas. Mas, deixo claro, a quem interessar possa que, minha Cosmovisão da Realidade, se fundamenta nestes pontos como aqui identifico. Guio-me em tudo por esta linha de crenças!

Prof. Dr. Pr. Jean Alves Cabral

Omebe nº 14.267

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