Como Atuam as Drogas Medicamentosas?

Este artigo foi produzido para atender à demanda de uma aula que foi ministrada por nosso Gabinete, com a finalidade de orientar Naturologistas Clínicos (e outros interessados), acerca do que significa o uso de “drogas” e do papel do Naturologista Clínico enquanto Educador Pró Estilo de Vida Saudável.

“O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as moléstias. É verdade que elas por vezes proporcionam temporário alívio, e o paciente parece restabelecer-se em resultado de havê-las usado; isto se dá porque a natureza possui bastante força vital para expelir o veneno, e corrigir as condições ocasionadoras do mal. A saúde é recuperada a despeito da droga. Mas na maioria dos casos ela apenas muda a forma e o local da moléstia. Muitas vezes o efeito do veneno parece ser vencido por algum tempo, mas os resultados permanecem no organismo, operando grande dano posteriormente.”[1]

Segundo o Tratado de Medicina Interna:

“A Terapia Medicamentosa, para ser segura e eficaz, requer que o seu fornecimento aos tecidos-alvo seja mantido dentro de uma estreita faixa de concentrações que proporcione eficácia sem qualquer toxicidade. A obtenção de concentrações do medicamento dentro de “janela terapêutica” pode ser atingida com a maior precisão possível através de esquemas baseados na cinética e na disponibilidade do mesmo para os locais-alvo.”[2]

Com base nesta abordagem os farmacêuticos procuram na Natureza, as substâncias que possam ser isoladas devidamente e adaptadas ao uso humano. Os princípios que regem a distribuição e a eliminação dos medicamentos, os quais formam a base para os esquemas terapêuticos de ataque e de manutenção para o paciente comum, são elaborados a partir desta perspectiva pela atual Escola Médica Alopática.

Para podermos compreender a razão da Naturologia Clínica não utilizar este expediente em sua dinâmica de cura e prevenção da enfermidade humana, é preciso entender os fundamentos nos quais se baseia a estrutura de lógica e de pensamento da Farmacologia Clínica. Somente depois de entendê-la em seus principais fatos capitais, poderemos estabelecer critérios de avaliação e de comparação com o nosso método que, reputamos sem exagero, ser o melhor e mais indicado para o exercício profilático humano.

Segundo a explicação do texto selecionado acima, a cinética aliada com a disponibilidade do medicamento no organismo humano possibilita o que denominam os farmacologistas: “segurança e eficácia sem toxicidade”.

O que é cinética?

“CINÉTICA: s.f. Teoria do Movimento. Adjetivo: relativo ao movimento. Energia Cinética.”[3]

Ora, segundo os farmacologistas de nosso tempo, a teoria do movimento do sangue humano aliada com a disponibilidade de determinadas substâncias, denominadas “medicamentos” no organismo humano, possibilitam uma ação positiva de recuperação da saúde, com segurança e eficácia sem toxicidade.

É claro que para entendermos esta explicação precisamos entender como se dá tal mecanismo aqui indicado.

Segundo o mesmo Tratado de Medicina Interna que aqui utilizamos, o processo possui as seguintes determinantes quantitativas de ação medicamentosa:

“Imediatamente após uma injeção rápida, praticamente todo o medicamento injetado encontra-se no compartimento plasmático, e o elevado nível plasmático inicial reflete seu confinamento nesse pequeno volume. Subsequentemente, o medicamento é transferido para o compartimento extracelular, e o período durante o qual se processa essa passagem é conhecido como fase de distribuição. No caso da lidocaína, essa fase de distribuição está praticamente completa dentro de 30 minutos; a seguir, sobrevém uma velocidade mais lenta de declínio, conhecida como fase de equilíbrio ou fase de eliminação. Durante esta última fase, os níveis do medicamento no plasma e nos tecidos mantêm-se paralelos.”[4]

Por esta exposição temos então a seguinte cinética (ou movimentação):

  • Faz-se uma injeção de uma substância medicamentosa;
  • O medicamento aloja-se no plasma sanguíneo;
  • Em torno de 30 minutos (isto é variável) o medicamento está no líquido extracelular (ocorrendo assim a fase de distribuição);
  • Aqui ocorre a assimilação do medicamento nas células que, o texto não explica, mas sabemos ser certo, porque uma vez que o medicamento seja ao líquido extracelular, ocorre seu contato com a membrana celular;
  • Após esta situação entra em ação a fase de eliminação quando o próprio sangue traz de volta ao plasma o medicamento, buscando estabelecer um equilíbrio “paralelo” entre a sua quantidade no líquido extracelular e no plasma.

Interessa-nos de modo muito importante esta fixação do medicamento no organismo humano, especialmente à nível de plasma e de líquido extracelular, porque a Naturologia Clínica tem afirmado que a presença destas substâncias não naturais em quantidade excessiva, causará sempre uma diminuição da energia vital no organismo.

O problema dos medicamentos é que são introduzidos na química corporal e causam por esta razão uma alteração na composição elementar dos humores corporais, modificando objetivamente a constituição do sangue e do líquido extracelular.

Ora, o que consideram os farmacologistas como não sendo toxicidade, é passível de firme contestação, porque é muito provável que num primeiro momento o elemento químico medicamentoso não provoque uma crise aguda de intoxicação (embora na maioria dos casos os efeitos colaterais negativos sejam imediatos), mas é absolutamente seguro e preciso que haverá uma baixa na sobrevivência orgânica, porque a acidose elevar-se-á muito pela presença de substâncias estranhas ao corpo diminuindo a alcalinidade.

Portanto a chave da compreensão da questão da medicamentosidade está na questão intrínseca da sua ação não aguda e imediata (embora seja uma trágica verdade), mas em sua ação crônica e degenerativa.

Isto se dá especialmente pela elevada concentração das substâncias ditas medicamentosas na economia já deficitária do organismo que sucumbe diante da enfermidade.

Para compreender-se corretamente o que estamos afirmando é preciso entender a diferença que existe em nosso conceito de doença para o conceito que existe na Escola Farmacêutica e Alopática.

Para nós a doença é entendida da seguinte forma:

“A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros princípios. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, porém na Natureza. A doença é um esforço da Natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a Natureza em seu esforço para expelir e restabelecer as condições normais no organismo. Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de os aplicar. É essencial, tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente este conhecimento. O uso dos remédios naturais requer certo cuidado que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da Natureza para curar e construir, é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a Natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma”.[5]

Esta clássica citação de uma das mestras de nossa Escola de Naturoogia, possibilita uma enorme quantidade de considerações iluminadoras, mas nos ateremos ao ponto chave deste nosso discurso:

A doença é um esforço da Natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a Natureza em seu esforço para expelir e restabelecer as condições normais no organismo.

Não é na força da introdução de um medicamento que está a chave do enfrentamento da doença, mas em auxiliar o organismo a cooperar com a própria Natureza (homeostasia) em eliminar as substâncias anormais e tóxicas do corpo que se possibilita a efetiva cura, que é a normalização das condições inadequadas.

Ora, no Tratado de Medicina Interna que nos serve de base para esta discussão está escrito de modo bem claro:

“Os eventos farmacológicos durante a fase de distribuição dependem do nível do medicamento no sítio receptor ser semelhante ao existente no plasma. Se este for o caso, os efeitos farmacológicos, sejam eles favoráveis ou adversos, podem ser excessivamente pronunciados durante esse período, devido aos elevados níveis iniciais no plasma. (…) A toxicidade decorrente dos elevados níveis de alguns medicamentos durante a fase de distribuição contraindica a administração de uma única dose de ataque por via intravenosa para obter níveis terapêuticos durante a fase de equilíbrio. (…) Por razões semelhantes, a dose de ataque de muitos medicamentos potentes que se equilibram rapidamente com seus receptores é dividida em doses fracionadas para administração intravenosa”.[6]

Isto significa que:

  • A ministração de drogas medicamentosas, por seu elevado grau de isolamento de substâncias de efeito de ataque à doença precisa de acuradíssima precisão (em dose única ou doses parceladas), para não provocar uma intoxicação instantânea no indivíduo;
  • Esta intoxicação poderia acontecer de modo instantâneo, se o nível de equilíbrio entre a droga presente no plasma e no líquido extracelular não estiver devidamente assimilada organicamente;
  • Desta forma, na fase que denominam os farmacologistas de distribuição, o risco de intoxicação se estabelece devido ao fato não ser devidamente preservada a relação de entrada e assimilação do medicamento em uso.

Mas nós perguntamos: então a administração cuidadosa de uma quantidade de droga que poderia em excesso matar uma pessoa, sendo colocada lentamente no organismo da mesma pessoa para não provocar sua morte ou um ataque toxêmico imediato, não irá intoxicá-la de forma lenta e matá-la da mesma forma, só que de forma lenta e gradual?

Baseados em que os farmacologistas e os médicos alopatas entendem que esta situação não se estabelecerá no indivíduo que for submetido a esta situação?

Esta é a grande discussão a ser travada entre a verdadeira Medicina Natural e a Medicina Medicamentosa!

Esta discussão envolve conceitos elementares sobre:

  • O que é doença?
  • O que é cura?
  • O que é medicamento funcional?
  • O que é medicamento inibidor?
  • O que é intoxicação e desintoxicação?
  • O que é Terapia de Restauração e o que é Terapia Paliativa?
  • Qual a verdadeira missão do profissional da saúde: dinheiro ou saúde?

É com base nesta discussão essencial que se fundamenta toda uma cultura imensa e bilionária de cultivo da doença no planeta Terra. Algo imenso que movimenta hoje cerca de 2 trilhões de dólares no mercado de medicamentos e industrialização farmacológica.

A sociedade não é ensinada a viver dentro dos retos princípios da saúde, não é ensinada a desintoxicar-se pelo cultivo de hábitos higiênicos e verdadeiramente saudáveis; mas toda a Civilização (pelo menos a Ocidental) é induzida a usar produtos que causam alívio imediato, mas deixam como profundo efeito colateral uma alteração estrutural na composição química do líquido extracelular e do sangue.

Seria este modelo o modelo de cura verdadeira?

Ainda consideremos o raciocínio farmacológico clínico?

“Após a administração de uma dose oral que proporciona uma quantidade equivalente de medicamento na circulação sistêmica, os níveis plasmáticos durante o período inicial após a sua administração não são tão elevados quanto aqueles obtidos após uma dose intravenosa na forma de bolo. Como o medicamento não sofre absorção instantânea após administração oral e penetra de forma lenta na circulação sistêmica, grande parte da dose já estará distribuída no momento em que a absorção for completa. (…) Por outro lado, outros medicamentos exibem uma distribuição lenta até seus locais de ação, durante a fase de distribuição.” [7]

Por esta razão, sempre que um medicamento é ministrado por via oral, espera-se de 6 a 8 horas para uma nova dosagem (isto em média e não como regra), porque é este o tempo que o organismo leva para nivelar a relação entre o plasma e o líquido extracelular. Ou seja, os níveis plasmáticos durante a fase de distribuição medicamentosa (via oral) declinam por várias horas, enquanto os níveis no local de ação e os efeitos farmacológicos aumentam. Apenas quando o organismo consegue nivelar a presença do medicamento no líquido extracelular e especialmente na região a que se destinou a substância com a sua presença no plasma é que o corpo encontra um equilíbrio funcional.

Mas perguntamos: este equilíbrio encontrado é o equilíbrio ideal e satisfatório?

Antes de ser ministrado o medicamento, o organismo sofria com a presença de toxinas diversas que alteravam e adulteravam seu funcionamento normal, com a ministração de substâncias medicamentosas, o que ganha o organismo?

Uma aceleração de seu metabolismo pela presença estimulante do medicamento, mas quando esta ação passa e os níveis da presença do medicamento se nivelam na relação plasmática e linfática, o que temos?

Uma soma deste medicamento com a toxemia que já estava presente no corpo da pessoa!

A falta desta visão é, ao nosso ver, a maior desgraça científica que se abateu sobre toda a Escola Farmacológica e Médica Medicamentosa de nosso século!

Ao invés de diminuir a complicação, a verdade é que o uso da Terapia Medicamentosa aumenta a dificuldade de sobrevivência do organismo em condições normais que, em nosso entendimento só podem ser de uma única base, a saber: NATURAIS.

Para corroborar esta compreensão claríssima, convocamos ainda a exposição do Tratado de Medicina Interna que temos utilizado:

“Depois que a fase de distribuição atingiu o ponto em que a concentração do medicamento no plasma se encontra em equilíbrio dinâmico com a dos tecidos fora do compartimento vascular, os níveis no plasma e nos tecidos diminuem paralelamente, à medida que o medicamento é eliminado do organismo. Por conseguinte, a fase de equilíbrio é algumas vezes denominada fase de eliminação. A determinação da concentração do medicamento no plasma fornece o melhor indicador de seu nível nos tecidos durante essa fase.”[8]

Muito bem, vamos avançar na análise que vimos fazendo. Aqui é-nos dito que o organismo vai eliminando o medicamento do organismo de si mesmo, e esta eliminação ocorre depois do estabelecimento do equilíbrio dinâmico.

Muito bem, como ocorre esta eliminação?

“A maioria dos medicamentos é eliminada de acordo com um processo de primeira ordem. Durante a fase de equilíbrio, uma das características desse processo de primeira ordem é que o tempo necessário para que o nível plasmático do medicamento sofra uma queda para a metade do valor original (meia vida) será o mesmo, seja qual for o ponto na curva do nível plasmático escolhido como ponto inicial para a dosagem. (…) Teoricamente, o processo de eliminação nunca termina. Entretanto, do ponto de vista clínico, a eliminação é essencialmente completa quando atingiu 90%. Por conseguinte, para finalidades práticas, um processo de eliminação de primeira ordem está completo depois de 3 a 4 vezes o período de meia vida.”[9]

Isto significa que os medicamentos devem sair do organismo em pelo menos 50% no prazo de 6 a 8 horas. Mas, ainda perguntamos: por onde saem tais substâncias não aproveitadas?

Para nós só há quatro lugares por onde o organismo poderá eliminar tais substâncias: intestinos, pulmões, pele e rins. Estes são visivelmente os grandes emunctórios de eliminação de lixos do corpo. São estes os responsáveis pelo restabelecimento de toda a relação ácido-álcalis do corpo, mesmo porque, se nos concentrarmos apenas no que queremos colocar dentro do corpo e não observarmos o equilíbrio que deve haver entre esta atitude e o que sai, iremos “explodir” com o corpo em termos de intoxicação geral.

Diz o Tratado de Medicina Interna:

“Com a administração repetida de um medicamento, a quantidade existente no organismo acumula-se se a eliminação da primeira dose estiver incompleta quando a segunda dose for administrada; tanto a quantidade do medicamento existente no organismo quanto o seu efeito farmacológico aumentarão com a administração contínua até que se alcancem um platô. (…) Se a administração do medicamento é subsequentemente modificada, haverá também um novo e diferente estado de equilíbrio dinâmico. A infusão contínua de um medicamento a uma velocidade constante também resultará em um acúmulo progressivo do mesmo até atingir um estado de equilíbrio dinâmico previsível.”[10]

Temos então uma situação bem delineada. Ao atingir-se um nível plasmático constante, o qual se situa entre os valores máximo e mínimo obtidos quando se utiliza a mesma velocidade de administração de modo intermitente, todos os medicamentos, devido à avaliação cinética, causam um equilíbrio dinâmico, isto é, de resposta à medicação utilizada.

Todavia, no momento em que o medicamento não é oferecido, o corpo se ressente e o equilíbrio induzido e não natural, portanto, não homeostático, se perde!

Ora, quem se responsabiliza por esta situação?

Se faltar o medicamento a pessoa pode morrer precocemente?

Quem nivela este dito “equilíbrio” dinâmico de interação medicamentosa?

Que vantagem há em tomar um corpo que perdeu seu equilíbrio dinâmico natural e intrinsecamente homeostático e condicioná-lo a uma sobrevivência calçada em avaliações cinéticas de uso de determinada droga que deve ser ministrada para obter-se o equilíbrio dinâmico de sua presença estimuladora no plasma e no líquido extracelular?

Mais ainda, como se retirará esta substância do organismo, se a sua eliminação é condicionada de tal forma que jamais se possa eliminá-la totalmente, haja vista que sem a sua presença o organismo não funciona satisfatoriamente bem?

Ora, antes de ser utilizada esta substância, o organismo não funcionava bem por quê?

Que condições a pessoa lançou sobre si mesma que impedia a homeostasia?

Estas condições homeostáticas foram recuperadas pelo uso do medicamento?

Temos testificado aqui que não, mas um sistema de regime de exceção se torna vitalício e a saúde verdadeira (que só existe na homeostasia) é perdida definitivamente.

Na verdade, quando se chega ao chamado nível de equilíbrio dinâmico no uso de determinado medicamento, confessa a Farmacologia Clínica e a Medicina Medicamentosa que são incapazes de providenciar na vida da pessoa um retorno à saúde que possuía anteriormente e que está condenada a ser escrava do medicamento, desde que se preserve uma determinada dose de manutenção do equilíbrio dinâmico.

Isto é evidente quando se afirma:

“Uma vez que a infusão do medicamento é constante, a taxa de sua infusão é igual à de eliminação em estado de equilíbrio dinâmico. (…) Por conseguinte, se a depuração for conhecida, pode-se calcular a taxa de infusão necessária para se atingir um determinado nível plasmático em estado de equilíbrio dinâmico. A estimativa da depuração do medicamento é considerada na seção sobre nefropatias.”[11]

E o que acontece então?

Vamos à seção de nefropatias do Tratado de Medicina Interna, de Harrison, em busca de uma compreensão do seguinte:

  • Quais as taxas de eliminação do medicamento?
  • Qual a relação desta eliminação com os níveis de vida real no plasma e na estrutura orgânica geral, que espelha a realidade do líquido extracelular e que, pelo perfil de interatividade entre os mesmo indica a condição de equilíbrio dinâmico pela presença do medicamento?
  • Há alguma nefropatia? (doença renal)?

Este método de consideração é no mínimo muito vazio e pobre, porque não trata em momento algum em perguntar se o indivíduo que está com sua economia homeostática afetada bebe água, respira ar puro, tem descansado satisfatoriamente, tem recebido luz solar adequadamente, usa alimentos convenientes, tem se exercitado devidamente.

Toda a avaliação é assim disposta:

  • O corpo do indivíduo é uma coisa química e que deve ser mantida em equilíbrio dinâmico pelo uso adequado do medicamento;
  • Mesmo que o referido uso adequado do medicamento seja variável de indivíduo para indivíduo (devida a questões tais como idade, poder vital, hereditariedade hematológica etc), o objetivo é manter as coisas dentro deste ideal e não tratar absolutamente sobre nada que diga respeito ao seu estilo de vida.

É de nos causar espanto que ditos cientistas não tenham percebido esta questão essencial!

Então a pessoa poderá ter uma nefropatia porque o equilíbrio dinâmico do corpo não é satisfatório? Então a água é a chave de uma boa ação renal e a conseqüente eliminação do medicamento? Por que não se ministrou a água ao indivíduo para que o próprio corpo, valendo-se de seu poder homeostático, eliminasse as substâncias morbosas e tóxicas que criaram a insuficiência orgânica que o levou ao quadro que chamam de doença e desejam evitar que ocorra?

Isto evidencia a fragilidade do sistema medicamentoso na verdadeira recuperação do corpo humano! Mas há os que argumentariam o seguinte: os princípios ativos encontrados nos medicamentos e que foram encontrados à partir de um isolamento de certas substâncias especiais objetivam favorecer em muitos casos a desintoxicação de condições que sem tais drogas não seria possível.

Ora, não há o que confundir nestas situações também!

Segundo declara o Tratado de Medicina Interna, podemos compreender esta situação partindo do próprio princípio que se usa nesta argumentação. Vejamos:

“É de suma importância reconhecer os fatores que modificam a ação dos medicamentos para que o tratamento ofereça o máximo de benefícios e um mínimo de riscos para o paciente. Nos casos em que a excreção urinária representa uma importante via de eliminação, a insuficiência renal resulta em uma depuração medicamentosa diminuída e, portanto, em remoção mais lenta do medicamento do organismo, de modo que a administração da posologia habitual produz maior acúmulo e maior probabilidade de toxicidade. Nestes casos, o objetivo é modificar o esquema posológico, de modo que se obtenha um perfil semelhante da concentração – tempo do medicamento no plasma do paciente com insuficiência renal, alcançando-se o estado de equilíbrio dinâmico após um intervalo de tempo semelhante, como ocorre no paciente com função renal normal.”[12]

Está bem claro: os medicamentos podem criar intoxicação renal.

Embora o argumento proponha que em tais casos se deva diminuir a dosagem habitual até melhorar o perfil renal, a verdade é que no dia a dia clínico, diminui-se a dosagem e coloca-se algum outro medicamento para contenção da inflamação ou infecção renal.

Causa-nos expressivo espanto que o Tratado não diga o seguinte:

  • É essencial em todo quadro de uso medicamentoso que as pessoas sejam devidamente orientadas a utilizarem abundante quantidade de água pura.

Um adulto de 1,70m de altura e pesando 70 Kg, deveria usar diariamente uma média de 2 litros de água, em estado de eliminação de toxinas (que chamam de doença), ampliamos esta quantidade para 3 litros para criar o mecanismo de compensação.

Ora, quando uma pessoa que já está em “estado de doença”, que é um nítido processo de eliminação de toxicidade, recebe mais uma componente que pode agravar-lhe a intoxicação, não é orientado a usar água pura, perguntamos: que valor pode ter a Terapia Medicamentosa?

Poderíamos discutir, entre outros aspectos:

  • as dificuldades que surgem para uma precisa determinação da posologia medicamentosa individualizada e a relação desta precisão para com as situações de insuficiência renal, avançando na questão de como a acidose eleva-se e o quadro geral de degeneração ácida se agrava;
  • as dificuldades circulatórias provocadas por desalinhamento geral da coluna vertebral, que impedem o estabelecimento de um equilíbrio dinâmico e como isto acaba por gerar condições colaterais indesejáveis e que muitas vezes inexistiam, mas devido à este quadro se tornam parte de uma trágica iatrogenia;
  • as dificuldades que existem por conta das condições da própria doença, isto é, sendo a doença um processo de eliminação de toxinas que impediam a vida homeostática em seu curso natural, o lançamento de drogas podem aumentar a toxicidade da própria doença e impedir que o organismo se defenda satisfatoriamente, impedindo assim a cura verdadeira;
  • as trágicas condições já declaradas em muitas bulas de medicamentos, dos efeitos colaterais de certos medicamentos (drogas) que, apregoando cura de uma condição, acabam produzindo explicitamente uma outra doença – não são raras, mas são muito comuns as mortes e acidentes destruidores de muitas funções e órgãos por ingestão medicamentosa ineficiente e deficitária.

Quem acha que estes questionamentos é uma implicância de um professor de Naturologia contra uma Escola que opõe-se conceitualmente, tivemos o cuidado de relacionar esta claríssima citação do mesmo Tratado que estamos utilizando, para que não haja dúvidas de que justificam-se nossas ansiedades nestes itens à pouco mencionados:

“A individualização ótima do tratamento é auxiliada pela dosagem das concentrações plasmáticas de certo medicamentos. A variação genética na taxa de eliminação, as interações com outros medicamentos, as alterações produzidas pela doença na eliminação e distribuição e vários outros fatores combinam-se para produzir uma ampla faixa de níveis plasmáticos em pacientes que recebem a mesma dose. Além disso, o problema da falta de observância aos esquemas prescritos durante a terapia contínua constitui uma causa endêmica e indefinível de falha terapêutica. Os indicadores clínicos contribuem para facilitar a titulação de alguns medicamentos dentro do limite desejado, porém nenhuma determinação química serve de substituto para as observações cuidadosas da resposta do paciente ao tratamento. Todavia, os efeitos terapêuticos e adversos não são precisamente quantificáveis para todos os medicamentos, e nas situações clínicas complexas, a estimativa da ação de um medicamento pode ser enganadora.”[13]

O que fazer?

Seguindo a orientação do referido Tratado:

“É preciso reconhecer a variabilidade entre as respostas individuais a determinados níveis plasmáticos. Esta variabilidade é ilustrada (dependente) por uma curva dose-resposta de uma população hipotética e sua relação com a faixa terapêutica ou a “janela” terapêutica dos níveis plasmáticos desejados. A janela terapêutica assim definida deve incluir os níveis em que a maioria dos pacientes consegue atingir o efeito farmacológico desejado. Todavia, existem alguns indivíduos que são sensíveis aos efeitos terapêuticos da maioria dos medicamentos e, portanto, respondem a níveis mais baixos, enquanto que outros são refratários o suficiente para exigir níveis que impõem uma maior probabilidade de efeitos adversos, como um preço para o benefício terapêutico.”[14]

No início deste texto, dissemos que a proposta da Farmacologia Clínica era, conforme ela mesma se define: buscar na devida compreensão da cinética aliada com a disponibilidade do medicamento no organismo humano o equilíbrio dinâmico que possibilitaria “segurança e eficácia sem toxicidade”.

Em momento algum, porém, esta possibilidade existe verdadeiramente!

Todo o processo de uso de medicamentos é em si mesmo um processo de insegurança por diversos fatores e com altíssimo grau de possibilidade toxêmica imediata.

Como declara o próprio Tratado:

“Os efeitos benéficos dos medicamentos estão associados ao risco inevitável de seus efeitos adversos. A morbidade e a mortalidade decorrentes destes efeitos desfavoráveis representam com frequência problemas diagnósticos, uma vez que podem afetar qualquer órgão ou sistema do organismo. Os principais progressos efetuados na pesquisa, desenvolvimento e regulação dos medicamentos garantem, na maioria dos casos, sua uniformidade, eficácia e segurança relativa, bem como a identificação de seus riscos reconhecidos. Todavia, o grande número e a variedade de medicamentos disponíveis nas farmácias ou vendidos mediante prescrição médica tornam impossível, tanto para o paciente quanto para o médico, obter ou reter o conhecimento necessário para utilizar de modo adequado todos esses medicamentos. Por conseguinte, é compreensível que numerosos medicamentos vendidos livremente sejam utilizados de modo imprudente pelo público e que medicamentos restritos também possam ser prescritos incorretamente pelos médicos.

A maioria dos médicos na sua prática não usa mais do que 50 tipos de medicamentos, adquirindo familiaridade com a sua eficácia e segurança. É provável que a maioria dos pacientes utilize apenas um número limitado de medicamentos vendidos sem prescrição médica. Entretanto, muitos pacientes recebem cuidados e receitas de mais de um médico, e estudos demonstraram que, dentro de um período de 30 dias, os pacientes podem consumir mais de três tipos diferentes de medicamentos vendidos sem prescrição médica, contendo nove ou mais agentes químicos diferentes.”[15]

É desnecessário continuar com esta descrição que se estende no referido Tratado, por mais dez páginas e aprofunda a enorme crise pela qual passa a Teoria e Terapia Medicamentosa.

A conversa de que há controle, de que há precisão, de que há segurança e que há resultados satisfatórios está muito longe de expressar a verdade!

Podemos conhecer de forma bem explícita na grande mídia e na imprensa escrita, que a realidade é outra e, além do sistema todo estar seriamente corrompido por cartéis de mercantilização da miséria e desgraça humana (através da comercialização de doenças), a verdade é que estamos num mar de ineficiência, ineficácia e insegurança total.

É por esta razão que há pouco foi-nos dado um conselho que repetimos, não para desdenhar da inteligência do leitor, mas para dar maior contundência ao argumento:

“A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros princípios. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, porém na Natureza. A doença é um esforço da Natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a Natureza em seu esforço para expelir e restabelecer as condições normais no organismo. Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de os aplicar. É essencial, tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente este conhecimento. O uso dos remédios naturais requer certo cuidado que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da Natureza para curar e construir, é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a Natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma.”[16]

Muitas pessoas cometem o erro de considerar a doença como uma entidade – uma espécie de invasor que denominam “bactéria ou vírus” – estabelecendo assim a idéia de que se trata de um antagonista da Saúde.

Definida desta forma, se imagina que a solução para eliminar o inimigo é lançar sobre ele uma substância mágica que lhe impeça a ação orgânica ou mate-o! Isto não é correto. A Saúde é o estado natural do homem, e a doença é simplesmente o esforço igualmente natural do organismo para recuperar por seus próprios meios a saúde perdida. Se uma pessoa cumprisse o que manda a Lei Natural não precisaria adoecer, porque os níveis de relação entre sua acidose e alcalinidade estariam devidamente equilibrados e, conseqüentemente, não haveria disfunções e distúrbios drásticos.

Todavia, quando se violamos algumas dessas leis, geramos condições anormais de excessiva intoxicação orgânica (a nível celular e histológico), e manifestam-se certos sintomas, a que damos o nome de alguma doença. Mas, aquilo que chamamos doença é simplesmente o resultado da tentativa da Natureza para expulsar ou desalojar a condição anormal e reassumir o estado normal.

Esta verdade é firmemente enunciada pelo Dr. Arthur C. Guyton, um dos maiores fisiologistas do Mundo:

“A beleza da fisiologia é que ela tenta integrar as funções distintas de todas as células e dos órgãos em um todo funcional completo: o corpo humano, ou animal. Na verdade, a vida do ser humano depende desse funcionamento global, e não das funções de partes individuais, completamente isoladas do conjunto. Isso nos leva a outra questão, totalmente diferente. Como é que os diversos órgãos e sistemas são controlados de modo que nenhum deles prevaleça enquanto outros deixam de entrar com suas contribuições? Felizmente, o corpo é dotado de vasta rede de mecanismos de feedback, os responsáveis pelos delicados equilíbrios sem os quais não conseguiríamos viver. Os fisiologistas chamam de homeostasia esse alto nível de controle interno do corpo. Nas doenças, mas do que nunca, esses equilíbrios funcionais ficam alterados – isto é, a homeostasia fica enfraquecida. Quando essa perturbação é excessiva, o corpo como um todo não mais pode sobreviver. Portanto, um dos objetivos principais de qualquer texto de fisiologia médica é explicar e enfatizar a eficácia e a beleza dos mecanismos homeostáticos do corpo, bem como discutir seu funcionamento anormal na doença.”[17]

Muitas vezes, de forma indecorosa, os Naturologistas e Terapeutas Naturistas têm sido tratados pela comunidade científica como medicina de chazinhos e de teorias não comprovadas, mas em resposta aos que nada entendem nem mesmo de fisiologia temos como oferecimento este fundamento explícito nos escritos de Sir Guyton.

O que é normal ao organismo humano?

(…) delicados equilíbrios sem os quais não conseguiríamos viver. Os fisiologistas chamam de homeostasia esse alto nível de controle interno do corpo.

O que acontece quando o corpo de uma pessoa é atingido por uma crise que indica que se funcionamento não é normal e que pode levá-lo até mesmo à morte precoce?

Nas doenças, mas do que nunca, esses equilíbrios funcionais ficam alterados – isto é, a homeostasia fica enfraquecida. Quando essa perturbação é excessiva, o corpo como um todo não mais pode sobreviver.

Ora, quando afirmamos que a Terapia Medicamentosa não é ideal, não estamos proferindo nenhuma teoria herética, mas constatando um fato da saúde humana, sob o ponto de vista científico e fisiologicamente correto.

Afinal o que poderia ser mais correto em termos de saúde humana do que estabelecer a saúde humana de um enfermo pela recuperação de suas condições homeostáticas por vias naturais?

Então podemos favorecer um organismo de forma duradoura e definitiva usando meios ecologicamente mais saudáveis (isto é, mais harmonizados com a homeostasia) e somos considerados charlatães e curandeiros? Defendendo um estilo de vida saudável natural?

Isto é no mínimo uma imoralidade!

O que precisamos aprender é vencer a péssima idéia de que a doença é uma entidade. Dizemos que “ela” nos ataca e que “ela” se localiza num órgão, ou ainda dizemos que “ela” segue o seu curso e que “ela” é muito maligna. Nossos adjetivos para “ela” (isto é, a doença) é que trata-se de um inimigo desagradável, persistente, resistente a todos os tratamentos, que cede facilmente, etc. Falamos dela como se fosse uma entidade possuidora de caráter, disposição e qualidades personalizadas.

Consideramo-la como alguma coisa que toma posse de nós e usa o seu poder para nos destruir. Falamos dela como o faríamos de um lobo no rebanho, uma raposa no galinheiro, um rato no celeiro, e tratamos de destruí-la como se fosse um dos mencionados animais. Tratamos de matá-lo, ou, pelo menos, de espantá-lo. Isto não promove a cura! O foco da atenção está no lugar errado e é por isto que não obteremos jamais qualquer êxito genuíno no tratamento de “doenças” por meios “medicamentosos”.

A Natureza não é volúvel nem indigna de confiança. A vida manifesta-se no corpo em conseqüência de bem estabelecidas leis e prossegue o seu caminho, lentamente, elevando-se até atingir o seu zênite, declinando depois, gradualmente, até que chega para o corpo a hora de ser lançado fora como um velho e bem gasto trajo; quando a alma continua na sua missão de mais amplo desenvolvimento, a homeostasia não falha. Se alguém pensa que a homeostasia falhará, precisa avaliar as palavras do Dr. Guyton, pois na verdade, criou condições tão intoxicativas que o que possui já não é um organismo humano, mas uma imensa carga de tóxicos e substâncias morbosas.

Há alguns anos a Revista ISTO É, publicada no Brasil trouxe em um artigo de crítica dura e que exigia uma posição das autoridades o seguinte comentário:

“As escolas médicas foram criadas numa avalanche. São mais de 100 atualmente. Elas surgiram muito mais por interesse econômico do que por qualquer outro. Essas escolas começaram a aparecer porque a faculdade de medicina passa a ser o carro-chefe de qualquer instituição. Muitas surgiram simplesmente porque o reitor imaginava que deveria ter uma porque, assim, sua instituição teria mais força. Aí, montava-se um programa pedagógico sem nenhum compromisso ético com o ensino e com a comunidade, sem estrutura acadêmica e metodologia adequadas e sem hospital universitário. Os professores eram médicos indicados, raríssimos com titulação (mestrado e doutorado). Na medicina, a titulação é muito importante. Não porque isso garanta que um médico é um bom profissional. Mas a titulação pressupõe que o indivíduo tenha tido um treinamento e tenha sido avaliado pelos seus pares durante a carreira. Em última análise, o que caracteriza essas escolas médicas é a ausência de um corpo docente adequado e a inexistência de recursos materiais apropriados. Há casos em que as aulas de anatomia são dadas com slides, em vez de ser com cadáver. O ensino é fragmentado. Exemplo: a faculdade usa um hospital para que os alunos possam treinar. Quem dá a conduta de um paciente é o staff do hospital, e o professor vai lá e dá uma aula, sem concordar com o que foi feito. Não há vínculo direto com os hospitais em muitas dessas escolas.”[18]

Sendo esta a condição não da minoria, mas da maioria de todas as ações da Escola Farmacológica e Medicamentosa, é muito que busquemos uma opção menos agressiva e que nos ofereça maior possibilidade de qualidade de vida?

Com base nestas considerações e, em muitas outras que estão na ordem diária de nosso trabalho como Terapeutas Naturistas, entendemos que nossa posição no mercado não será diminuída por críticas que são infundadas sobre Terapêutica Natural e sobre o posicionamento da Escola de Naturologia que fundamos e defendemos.

Nosso interesse maior por uma vida com saúde verdadeira firma-se neste ideal:

“A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros princípios. (…) Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de os aplicar. (…) O uso dos remédios naturais requer certo cuidado que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da Natureza para curar e construir, é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a Natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma.”[19]


[1] WHITE, Ellen Gould. Temperança. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 1999, p. 86.

[2] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-1, Cap. 65.

[3] DICIONÁRIO Contemporâneo da Língua Portuguesa. Caldas Aulete. 3ª Ed. Volume I. São Paulo. Ed. Delta, p. 713.

[4] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-1, Cap. 65.

[5] WHITE, Ellen Gould. A Ciência do Bom Viver. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 1997, p. 127.

[6] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-1, Cap. 65.

[7] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-1, Cap. 65.

[8] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-1, Cap. 65.

[9] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-2, Cap. 65.

[10] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-2, Cap. 65.

[11] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-4, Cap. 65.

[12] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-5, Cap. 65.

[13] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-10, Cap. 65.

[14] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-11, Cap. 65.

[15] HARRISON, T. R. & outros. Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1992. Vol. I – p. 3-11,12, Cap. 65.

[16] WHITE, Ellen Gould. A Ciência do Bom Viver. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 1997, p. 127.

[17] GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 1991. p, Prefácio.

[18] Isto É, 1748 – 2/4/2003, p. 8

[19] WHITE, Ellen Gould. A Ciência do Bom Viver. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 1997, p. 127.